sábado, 1 de outubro de 2011

And Carolina goes to school...

E finalmente chegou o tão esperado dia: primeiro dia da minha filhota na escolinha.  Antes que perguntem o porque de minha filha ir para a escola antes do meu inicio no trabalho, explico:  A pedagoga da escolinha sugeriu que fizessemos um periodo de adaptação de mãe & filha, para que, quando eu voltasse a trabalhar, as duas já estivessem acostumadas com essa nova realidade.  Reforço que foi sugestão da pedagoga e não minha, então nada de achar que eu quero me livrar da criança, ok!?   Não vou negar que eu estava um pouco na expectativa para que esse dia chegasse logo. Acho que era uma mistura de medo e curiosidade para saber como eu ia me sentir e como minha filha ia se comportar.  Na verdade, a ida para a escola já é o ponta pé inicial para a retomada da minha vidinha antiga (dada as suas devidas proporções), então de certo modo, isso me dá uma animação. 
Pois bem, lá fomos nós para escola.  O legal é que a escolinha é na esquina da minha casa, o que me permite ir a escola amamentar Carolina a cada três horas, mantendo a rotina de alimentação da pequena.  Neste periodo de adaptação, Carolina vai ficar na escola a prestações, ou seja, no primeiro dia ficou só uma horinha, no segundo duas, e assim por diante….
Ao chegarmos na escola, fomos recepcionados pela pedagoga, que muito gentilmente me explicou mais uma vez todo o processo de adaptação, para me deixar o mais tranquila possivel.  Confesso que cheguei super tranquila, sem maiores preocupações e apreensões, até o momento que a tia do berçario pegou minha filha no colo e saiu pelo corredor (ela vez isso super carinhosamente, mas aos olhos de uma mãe parecia o demônio) Nossa Senhora… qualquer depoimento que você escute sobre este momento é pinto, comparado com a sensação de ver sua filha sendo levada por uma desconhecida, assim, na sua frente.  Meu coração apertou tanto, mais tanto, que suspeito que metade da minha energia foi embora ali, já que a noite eu estava acabada de não fazer nenhum esforço.   Passado esse momento inicial, segui minha filhota até o berçario em si, para ver como ela ia se comportar, e posso dizer que ai sim,  meu coração  se acalmou um pouco.  Acalmou porque logo vi a tia brincando com Carolzinha no solarium (uma varanda a céu aberto, cheia de brinquedo colorido que minha filha já começou a analisar com seus grandes olhos azuis), e vários outros bebezinhos, do tamanho dela, felizes da vida descobrindo alguns chocalhos. 
Se eu me acalmei quando vi Carolina brincando no berçario, a própria estava a mil por hora.  Olhava tudo, pegava tudo, parecia que estava analisando todos os detalhes para que no minuto que começasse a andar, já soubesse aonde iria pegar o que.  Ficou no berçário com a tia sem nenhum problema e parecia que estava em casa (muito dada essa criança).  Basta dizer que na hora de pegá-la, tive que esperar mais de 30 minutos, porque a pequena tinha dormido tranquilamente…
Após esta semana de adaptação, posso afirmar uma coisa: eu e meu marido fizemos a escolha certa:  A tia (o nome dela é Nadjla, diga-se de passagem) fica com a minha filha o tempo todo, brincando, estimulando, colocando para dormir, enfim, dá uma atenção única e exclusiva para ela, muito mais do que eu conseguiria dar no dia a dia daqui de casa  O único problema agora sou eu, que fico que nem uma barata tonta sozinha em casa. Apesar de ter uma porrada de coisa para fazer, ainda não consegui me organizar com tanto tempo livre! Acho que vou mandar meu currículo para a escolinha.  Quem sabe não abre uma vaga no berçário?

Nenhum comentário:

Postar um comentário