Será que bate onda??? |
Quando ela nasceu, eu tentei me enganar dizendo para mim mesmo: é bom que ela já vai crescer acostumada com o frio e não será aquela criança catarrenta que vive em posto médico.... Tadinha dela e de mim: com menos de dois meses já está precisando de nebulização (na minha terra chamamos assim, e não inalação como os paulistas).
Ela não está gripada propriamente dita, mas está fazendo inúmeros barulhos estranhos, principalmente antes de dormir que não eram normais (ela começou a roncar, relinchar – sim, relinchar, pigarrear, e tudo quanto for som possível de se fazer com o nariz, boca e garganta) – mas sem catarro escorrendo, graças a Deus. Quando perguntei ao pediatra (detalhe: eu já estava literalmente pronta para ir ao PA, para que ela fosse examinada), ele me disse que nem saisse de casa, que os sintomas eram super normais nessa época do ano, e que era só eu fazer nebulicação 3X por dia. Simples assim. Minha filha virou paulista, e eu descobri que também fiquei um pouquinho. De uma hora para outra, fazer nebulicação se tornou algo simples e normal para mim, me deixando tranqüila tipo: ahhh só fazer nebulização.... eu nunca fiz nebulização em Salvador, nem me lembrava de ninguém conhecido que tivesse feito.Que assim fosse. Meu marido estava viajando ontem à noite e eu montei acampamento para minha filha dormir comigo no meu quarto. Levei tudo: trocador, fraldas, água quente, hipoglós e o tal nebulizador. Armei tudo para não precisar sair do quarto de noite, na madrugada mais fria do ano (sempre é a madrugada mais fria do ano, já perdeu até a graça. Acho que as vezes eles fazem isso para aumentar a atenção dos telespectadores, afinal, quem é que está controlando para saber se é verdade ou não??? Todo mundo acredita e soooofre....).
Fiquei preocupadíssima em ter que fazer nebulização nela sozinha. Tinha certeza que ela não ia gostar... afinal a máscara era quase do tamanho do rostinho dela!!! Na primeira vez, consegui aos trancos e barrancos ficar 5 minutos. Toda feliz, perguntei ao pediatra quanto tempo era necessário ficar, só para garantir, e lá veio a resposta que eu não queria: 10 minutos. F$%DA. Como eu ia conseguir?? Até que me lembrei da velha amiga do post passado. Foi só colocar o bubu que a criança ficou uma santa, quietinha, fazendo a inalação dela o tempo correto.... tão bonitinha que fiquei com remorso da minha preocupação. Consegui até tirar uma foto, senhoras e senhores!!!
Passamos a noite mais fria do ano bem, eu e ela. Fez muito frio de madrugada, e teve horas que o aquecedor não conseguia esquentar o quarto suficientemente, mas no final, todos se salvaram. Já nesta noite, pude ver a diferença na respiração dela, além dela ter voltado a dormir 4h seguidas. Amém!
Vamos ver como passamos este inverno. Agora, mais do que nunca, estou em contagem regressiva para ir a Salvador. Viva o sol, o calor, viva o ar condicionado que você regula na temperatura que quiser, viva o banho frio, viva a praia, a areia e a piscina!!!! D-32!!!!