quarta-feira, 29 de junho de 2011

DODÓI

Será que bate onda???
Minha neném está dodói.  Não é bem dodói, antes que os titios de plantão comecem a ficar desesperados... ela está gripadinha, entupida, por conta do maravilhoso tempo de São Paulo.  Antes de ficar grávida, eu conversava com uma grande amiga minha sobre este tempo e ela graciosamente me dizia que existiam meses certos para ter neném em São Paulo.  Na época morri de rir, porque de acordo com a teoria dela, sobravam 2 meses no ano para ter neném, caso o casal fosse ninja e conseguisse fecundar o tal óvulo no período correto.  Dentre os motivos, além do carnaval em Salvador e os signos favoritos, estava lá o frio em SP.  Ela dizia que ter que cuidar de recém nascido no frio era uma loucura, devido a quantidade de roupinhas e aos cuidados dobrados que se devia ter.  Ela estava coberta de razão.  Como o casal aqui não foi ninja nem programou a gravidez, minha neném resolveu nascer no iniciozinho do inverno.  E que inverno, diga-se de passagem.  A 3 anos que estou em SP e não lembro de ter passado um frio desse!
Quando ela nasceu, eu tentei me enganar dizendo para mim mesmo: é bom que ela já vai crescer acostumada com o frio e não será aquela criança catarrenta que vive em posto médico....   Tadinha dela e de mim:  com menos de dois meses já está precisando de nebulização (na minha terra chamamos assim, e não inalação como os paulistas).
Ela não está gripada propriamente dita, mas está fazendo inúmeros barulhos estranhos, principalmente antes de dormir que não eram normais (ela começou a roncar, relinchar – sim, relinchar, pigarrear, e tudo quanto for som possível de se fazer com o nariz, boca e garganta) – mas sem catarro escorrendo, graças a Deus.  Quando perguntei ao pediatra (detalhe:  eu já estava literalmente pronta para ir ao PA, para que ela fosse examinada), ele me disse que nem saisse de casa, que os sintomas eram super normais nessa época do ano, e que era só eu fazer nebulicação 3X por dia.  Simples assim.  Minha filha virou paulista, e eu descobri que também fiquei um pouquinho.  De uma hora para outra, fazer nebulicação se tornou algo simples e normal para mim, me deixando tranqüila tipo: ahhh só fazer nebulização....  eu nunca fiz nebulização em Salvador, nem me lembrava de ninguém conhecido que tivesse feito.
Que assim fosse.  Meu marido estava viajando ontem à noite e eu montei acampamento para minha filha dormir comigo no meu quarto.  Levei tudo: trocador, fraldas, água quente, hipoglós e o tal nebulizador.  Armei tudo para não precisar sair do quarto de noite, na madrugada mais fria do ano (sempre é a madrugada mais fria do ano, já perdeu até a graça.  Acho que as vezes eles fazem isso para aumentar a atenção dos telespectadores, afinal, quem é que está controlando para saber se é verdade ou não???  Todo mundo acredita e soooofre....). 
Fiquei preocupadíssima em ter que fazer nebulização nela sozinha.  Tinha certeza que ela não ia gostar... afinal a máscara era quase do tamanho do rostinho dela!!!  Na primeira vez, consegui aos trancos e barrancos ficar 5 minutos.  Toda feliz, perguntei ao pediatra quanto tempo era necessário ficar, só para garantir, e lá veio a resposta que eu não queria: 10 minutos.  F$%DA.  Como eu ia conseguir??  Até que me lembrei da velha amiga do post passado.  Foi só colocar o bubu que a criança ficou uma santa, quietinha, fazendo a inalação dela o tempo correto....  tão bonitinha que fiquei com remorso da minha preocupação.  Consegui até tirar uma foto, senhoras e senhores!!!
Passamos a noite mais fria do ano bem, eu e ela.  Fez muito frio de madrugada, e teve horas que o aquecedor não conseguia esquentar o quarto suficientemente, mas no final, todos se salvaram.  Já nesta noite, pude ver a diferença na respiração dela, além dela ter voltado a dormir 4h seguidas.  Amém!
Vamos ver como passamos este inverno.  Agora, mais do que nunca, estou em contagem regressiva para ir a Salvador.  Viva o sol, o calor, viva o ar condicionado que você regula na temperatura que quiser, viva o banho frio, viva a praia, a areia e a piscina!!!! D-32!!!!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Amiga ou vilã?


Minha filhota com seu fiel escudeiro
Chupeta.  Na minha cidade chamamos de “bico”e eu, carinhosamente, aprendi a chamar de Bubu.  Lembro como se fosse hoje do dia em que parei de usar o bubu.  Devia ter uns 2 a 3 anos (mãe, me corrija se eu estiver errada, por favor...) e foi na festinha de São João da minha escolinha.  Sem dó nem piedade, joguei meu amado bubu na fogueira de São João.  Não lembro de ter ficado com nenhum trauma ou de ter sofrido por isso... porém, se isso aconteceu a 29 anos atrás e eu lembro ainda hoje, é porque boa coisa não foi.   
Existem milhões de opiniões a respeito do bubu.  Quando eu estava grávida, o que eu mais ouvia era gente dizendo: não vai deixar sua filha viciada na chupeta; eu nunca usei chupeta no meu filho e ele é super saudável;
Não sei porque, passei a gravidez pensando que chupeta não era uma boa coisa. O fato da maternidade informar POR ESCRITO que não iria utilizar chupeta nos nenéns (independente da vontade da mãe), corroborou com esta imagem negativa do coitado do bubu.  Me lembro claramente conversando com minha prima logo que minha filha nasceu, sobre este assunto:
ELA – Está preparada para colocar a chupeta em sua filha? (detalhe: eu ainda estava no hospital)
EU – Nãaaaao.. minha filha só vai usar se não tiver jeito,e  se começar a chupar o dedo (antes a chupeta!!!!!!), disse eu, cheia de razão...
ELA – pois se prepare, porque minha mãe (minha dinda que estava chegando em poucos dias..) adora enfiar a chupeta nos nenéns então, sua filha não vai ter menor chance.
Fiquei desesperada.  Queria que minha filha tivesse uma chance.... me lembro de ter achado minha dinda uma vilã, sem ela nem ter chegado.  Já tinha começado a pensar em como falar com ela sem criar nenhuma situação ruim... afinal, não queria ninguém enfiando chupeta em minha criança... como assim?!!?!?
Não deu nem tempo de minha dinda chegar. No primeiro final de semana em casa, minha filha já foi apresentada para o bubu.  Na primeira vez que ela chorou com vontade, antes de dormir, minha mãe sugeriu a chupeta. Não deu outra: a criança pegou “de-com-força”. 
Em inglês, chupeta significa pacifier, ou seja, pacificador.  Ela tem a principal função de acalmar a criança.  Deus do céu como isso é bom, vocês nem imaginam.  Com o passar do tempo, quando comecei a entender minha filha, comecei a ver que tem momentos que a chupeta é que nem jesus: só ela salva.  Mesmo assim, a dúvida ainda pairava: é bom ou ruim incentivar o uso da chupeta em recém nascido?
Na primeira consulta do pediatra, a resposta foi clara.  Uma das primeiras perguntas dele foi: ela já pegou a chupeta?  Prestem atenção no JÁ.  Isso me deu uma calma maravilhosa... então é normal, ela já devia estar com a chupeta.  Ai vai a explicação dele:  nessa idade, a neném está aprendendo a sugar, então tem a necessidade de sugar alguma coisa.  Se não fosse a chupeta, seria meu peito (ninguém merece tal  escravidão) ou o dedo (pior opção de todas – tirar a chupeta depende dos pais, já o dedo ela controla).  Só um parênteses:  a primeira vez que minha filha chupou o dedo, ficou tão linda, mas tão linda, que eu tive que procurar força no cosmos para tirar o dedinho.  Muito fofa!!! 
Enfim, hoje em dia, minha filha convive muito bem com o bubu: são grandes amigos.  A única reclamação que tenho atualmente é que algumas vezes, quando ela está quase dormindo e o bubu por algum motivo sai da boca, ela começa a reclamar e acorda...  ai, lá vem a mamãe, do quarto ao lado, colocar o bubu de volta e começar a jornada de novo!!! 
Fora isso, li uma reportagem essa semana que dá à chupeta mais um benefício:  ela inibe a morte súbita do bebê.  Na minha nóia de mãe, toda noite eu enfio a chupeta na criança só para garantir.  Meu marido ainda não aceitou muito bem.  Ele acha que só devemos colocar a chupeta se ela chorar… ele está certo, mas é mais forte do que eu.  Quantas mães acordam no meio da noite só para ver se o filho está respirando?  Eu sou uma delas.... então: viva a chupeta!  Quando for a hora, tenho certeza que descobriremos uma forma de passá-la adiante, sem grandes traumas.  Se não, já vou guardando dinheiro para uma boa terapia!!!!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Causos de bebê


Cadê Jesuíno????

Sempre achei muito bonitinho aquelas historinhas que as mães contam quando a criança está começando a falar.... As primeiras sacadas que você nem imagina que a criança já sabe e quando você menos imagina, ela solta uma pérola.  Eu me lembro no dia que meu sobrinho, de três anos, na época com dois, disse: “Sensacional!”  Como assim sensacional?!?  Aonde uma criança de dois anos aprendeu isso, Jesus???  E assim várias outras historinhas que minhas amigas me contam das respectivas crias.
Minha filha ainda não tem historinha desse tipo, até porque ainda não fala (obvio, pessoas, ela tem 1 mês), porém me surpreende a cada minuto.  Ela me surpreende e eu me surpreendo comigo mesma.  Por exemplo, eu já identifico os choros de minha filha.  Sempre achei besteira quando me diziam isso, que cada choro tem um significado.  Desde que eu me lembro, meu choro sempre foi o mesmo.... eu não tenho choro de comédias românticas por exemplo...  Enfim, conseguir identificar os choros da minha filha me deixou surpresa. Quanta cumplicidade!!!  E também quanta descaração!! Eu agora sei exatamente quando ela está fazendo charminho.  Só para ilustrar:  minha filha adora uma chupeta e como quase todo bebê, dorme com ela.  No passado, quando a chupeta saia da boca por algum motivo, começava o choro do século.  Nossa senhora, tenho certeza que a vizinha achava que eu espancava a coitada.  Até um dia que eu estava almoçando, me retei e a deixei chorar um pouquinho... não é que a cara de pau parou???  Foi aí que eu descobri o choro “descaração”. 1x0 mamãe.  Depois vieram os outros choros, uns sérios, outros mais descarados ainda (acho que ela até finge de vez em quando...) e assim vamos nós.
Agora falando em como ela me surpreende, vamos lá: Descobri que minha filha faz cocô de gente grande. Sério. Fico impressionada.  Tem dias que a bichinha não faz cocô a manhã inteira, mas tem dias... que simplesmente me choca.  Ontem por exemplo, ela conseguiu sujar o umbigo E as costas, senhoras e senhores.  Lei da física que explique.  Deixei a criança sozinha por 20 minutos sentadinha no bebê conforto (fui tomar banho, também sou filha de Deus) e quando voltei o estrago já estava feito.  O pior que o negócio foi tão grave que sujou toda a roupa, e é obvio que ao tirar a roupa, ela conseguiu sujar o braço.  E ela ficou tão irritada, se mexendo tanto, que sujou o pé e a perna.  Eu ia ficando desesperada, sem acreditar na tamanha sujeira que uma pessoinha de 48cm podia fazer. Quanto mais ela se sujava, mais eu me desesperava e ria (as vezes no desespero tenho crises de riso).  Como eu ia conseguir limpar tudo aquilo com míseros algodões e água????  Não pensei duas vezes:  enfiei a criança na banheira.  É claro que eu tirei o grosso, porque também seria ainda mais nojeira colocar a criança do jeito que estava em uma banheira de água parada... mas dei logo um banho na pequena, para lavar o corpo e alma.  E também coloquei colônia, só para garantir.  Já falei que cocô de bebê não fede, mas fiquei traumatizada.  E não vou nem entrar no mérito da roupa....  basta falar que só não joguei fora porque era uma das minhas favoritas (claro que isso não acontece com uma roupa qualquer, sempre tem que ser em uma bonitinha...).
Mas não se desesperem futures mamães que nem só de cocô vive um recém nascido.  Ela também me surpreende nas coisinhas mais lindas.  Ontem mesmo, ela passou a tarde inteirinha acordada comigo, aqui na cama, quietinha....  como se estivesse prestando atenção em mim….  A noite, quando o pai chegou, ficou horas com ele também, as vezes olhando a TV como se tivesse assistindo a novela (Jesuíno agrada até as mais novas!!!!!).  Impressionante a esperteza dela.  Ela já fica com o pescocinho todo duro quando está no colo e no banho, já estica as perninhas como se quisesse ficar em pé. 
Retada, essa minha filha.  Puxou a mãe.... he-he-he.

sábado, 18 de junho de 2011

Sobrevivemos!!!

Minha neném e Lino, o coelho.
Hoje minha filhota completa um mês de vida.  Aêeeee... Parabéns pra você nessa data querida.  E é com orgulho que digo: sobrevivemos!!! Conseguimos passar esse mês bem, aprendendo uma com a outra, e posso dizer com segurança: que venham os próximos!!  Eu sei que muita coisa ainda virá por aí e que ainda passaremos alguns perrengues, mas eu, meu marido e minha pequena vamos enfrentar tudo juntos e tenho certeza que serão momentos maravilhosos!!!  Bem, em homenagem a este um mês, resolvi fazer uma listinha dos mitos e verdades sobre este período que chamaram a minha atenção neste tempo, tomando como base a minha experiência. Confiram!
  • A anestesia da cesárea dói:  MENTIRA.  No máximo incomoda um pouco (dá para sentir), mas não chega a doer.
  • Da para sentir a retirada do neném: VERDADE.  Da para sentir os cirurgiões mexerem na barriga, mas nada muito diferente das sensações dos chutes do neném.  Somente na hora da saída do neném que se sente uma pressãozinha, mas você já está tão ansiosa com a chegada do baby que nem se preocupa.
  • A recuperação da cesárea é insuportável: MENTIRA.  Minha recuperação foi tranquilissima.  O maior transtorno mesmo é ficar de molho, sem puder dirigir ou fazer exercicio.  
  • Amamentar é divino:  MENTIRA.  Já falei sobre isso antes.  No início, doe pra caramba, mas passando os primeiros 15 dias, tudo melhora.  Mesmo melhorando, não afirmo que é divino.  É um momento mágico, ver sua filhinha se alimentando de você, mas o peito continua doendo quando enche, o leite continua vazando sem aviso.... e coça horrores!!!!
  • Quando a neném nasce, você não tem mais tempo para nada:  VERDADE.  Pelo menos nas primeiras semanas, você fica a disposição da criança.  Você passa a ser única e exclusivamente fornecedora de peito.
  • Ao chegar em casa, a mãe passa por uma mini depressão, achando que não vai dar conta: MENTIRA E VERDADE.  Eu, particularmente não tive isso, mas já ouvi vários depoimentos de amigas e descobri que isso é muito comum, uma vez que ao chegar em casa, você passa a ter a responsabilidade total pelo aquele ser pequenininho e deve bater o desespero.
  • Durante o primeiro mês, o neném tem muita cólica: MENTIRA.  A partir da 3ª semana, o neném pode ter crises de cólicas sim, mas não é garantido.  Vai depender muito da sua alimentação, por exemplo.  Minha neném teve alguns momentos de cólica, mas até agora (estou batendo na madeira!!!) nada que a fizesse perder toda a noite chorando compulsivamente (dizem que é o que acontece nas crises...).
  • Cocô de neném que se alimenta exclusivamente de leite materno não fede: VERDADE.  Feder não fede, mas tem um cheiro característico que depois de um tempo você já consegue sentir antes mesmo de tirar a fralda. 
  • Só neném menino que faz xixi pra cima: MENTIRA.  Minha filha as vezes faz xixi parecendo que tem pinto.  Mãe natureza que explique isso.  Com esse frio então, é quase certeiro que ela vai fazer xixi durante a troca de fralda, e eu tenho que tomar o maior cuidado para não molhar a roupinha, porque a toalha fralda do trocador é praticamente descartável.
  • A orelha da neném pode ser furada assim que ela nasce: MENTIRA.  Essa é uma das mentiras que mais me deixou frustada.  Na minha época, a neném já saia da maternidade de brinco na orelha, porém hoje em dia nenhuma maternidade faz mais isso, e os pediatras só recomendam que fure após o segundo mês.  Sacanagem. Até lá, haja roupa rosa e lacinhos....
  • Assim que nasce, automaticamente você passa a sentir um amor incondicional pelo bebê: MENTIRA.  Assim que nasce, o bebê é um ser desconhecido como qualquer outro.  Não parece com ninguém a não ser com o tal “joelho”.  Alias uma dica: todo recém nascido é igual. Porém, quando você menos espera, você já se pega olhando para aquele ser pequenininho sem acreditar que é seu.....
Uma frase resume este um mês: estou simplesmente apaixonada pela minha filha!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

MAINHA

Quem fica acordada até você dormir?  É a mãe.  Quem limpa seu cocô? É a mãe.  Quem te alimenta através do próprio corpo (essa é o que eu chamo de grande sacada da natureza)?  É a mãe.  E quem está isenta de qualquer xingamento se não a casa cai em qualquer discussão?  É a mãe também. Mãe é mãe e não se fala mais isso. 
Minha mãe foi embora a pouco, e eu já posso afirmar que estou momsick.  Apesar de amar minha individualidade com meu marido (já falei disso aqui em outro post) e estar louca para começar minha vida a três literalmente, vai ser difícil me acostumar a não ter minha mãe aqui comigo.
Não que eu estivesse dependendo dela para dar conta da minha filhota;  modéstia parte, estou me saindo muito bem na prática de ser mãe, mas a companhia de minha mãe neste mês durante esta parte prática, foi sensacional.  Confesso que estava um pouco receosa de tê-la aqui por tanto tempo seguido em um período meio crítico para mim.  Eu ia começar uma relação com minha filha já tendo uma terceira pessoa (que não era meu marido), compartilhando alguns momentos.  E se ela achasse que eu estava fazendo alguma coisa errada só porque não era do jeito que ela fazia?  E se ela não se desse bem com meu marido nesse tempo todo? E se ela quisesse assumir o meu papel???? 
Quando estava grávida, algumas pessoas me disseram o risco de ter a mãe presente o tempo todo, que poderia gerar stress em casa, etc, etc.  Teve até gente que me disse que optou por não convidar a mãe porque era problema certo.  Imagine?!!  Eu nunca pensei em não convidar minha mãe, ok, mas estava receosa. 
Minha mãe foi fantástica.  Primeiramente porque veio de mente aberta, me deixando aprender sozinha e me ajudando sempre que eu precisava.  Importante: sempre que EU precisava e não quando ela achava que eu precisava.  Segundo porque ela logo entendeu o maior benefício que ela podia me dar: sua companhia.  Eu estava sentindo falta de minha mãe fazia um tempo.  Não fisicamente, porque havíamos nos encontrado a pouco tempo antes, mas emocionalmente.  No ano passado passamos todos por um baque muito forte, e desde então, as coisas estavam meio diferentes entre todos nós. Cada um estava vivendo seu momento (legiítimo) e estávamos descobrindo uma nova forma de nos relacionar sem uma peça fundamental que estava faltando.  Posso dizer que foi e ainda é um período muito difícil.  As conversas que no passado fluíam tão facilmente entre nós duas, tinha ficado diferente, dada a tamanha mudança que cada uma de nós estava passando. Sem contar que as duas começaram a fazer terapia então, imagina.  Cada uma estava se redescobrindo e reavaliando uma porrada de coisa.  Enfim, a vinda dela para cá neste tempo foi o que a gente precisava para organizar nossa vida.  As horas e horas de conversa noturna durante a amamentação foram fantásticas, e a nossa cumplicidade em torno da pequena foi maravilhosa.  Trabalhávamos em equipe mesmo, uma dando suporte a outra.  Não que minha filha desse muito trabalho, mas confesso que fazer tudo em companhia de alguém tem mais graça (de novo minha carência aflorando...).
Outra coisa bacana que eu achei desse período foi o posicionamento de minha mãe como vó.  Sempre achei bizarro aquelas avós que acham que também são mães dos netos e acham que tem que educar.  #prontofalei.  Para mim, a educação dos filhos é única e exclusiva responsabilidade dos pais, cabendo aos avós, tios, primos e amigos, amarem o neném na sua melhor forma, respeitando a educação que lhe foi dada, independente de aceitar ou não. Eu sei que nem sempre é culpa dos avós, que tem muitos pais que simplesmente terceirizam a educação dos filhos, porque é muito mais fácil....  Tantos e tantos exemplos que temos disso!!  Tem hora que dá raiva!!!  Mas não estou aqui para julgar, só faço isso internamente (e compartilho com meu marido – ainda não sou esse ser evoluído).
Bem, resumindo, vó é algo sensacional.  É alguém que vai ficar do seu lado quando nem sua mãe vai (várias vezes eu acordava meu bebê para mamar, e minha mãe quase chorava dizendo “Ôooo Judiação” "Mãe, a criança tem que comer!!!!” dizia eu).  Minha filha tem é sorte, porque além da minha mãe, tem uma bisa mais do que ativa (olha que maravilha), uma outra vó (minha dinda que é minha segunda mãe) e um avô.  Fora as irmãs e os inúmeros tios e tias, doidos para encher essa criança de mimos!!! Para resumir, minha mãe outro dia falou uma coisa fantástica: “Tô de saco cheio de educar. Chega!! Já foram dois, agora eu quero e mimar e curtir!”  Perfeito: vamos juntas então, como uma equipe, sempre.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Visita a escolinha


Meu casaquinho foi feito por minha bisa!!!

Aos poucos minha vida está começando a tomar forma de novo.  No inicio, é tudo tão novo e tão corrido, que você não tem nem tempo de pensar na sua vida antiga....  Atualmente, o que me mantém conectada com o mundo real chama-se facebook.  Enquanto estou amamentando, acesso a todos os sites possíveis do celular, afim de saber da vida dos outros, das novelas, do mundo.... Eu sei mais das novelas do que minha mãe que assiste todo dia.  Para aqueles online, vejam que eu fico conectada nas horas mais doidas, e sempre opino em tudo que vocês escrevem... uma vez opinei na declaração de amor de uma amiga para o marido... esse é o grau de conectividade e desespero que eu estou, então por favor não se chateiem comigo.  Eu sou uma pessoa muito ativa, gosto de fazer minhas coisas sozinha, de curtir meus amigos e meu marido, e confesso que ficar esse tempo enclausurada sem poder se quer fazer compras me deixa um pouco angustiada.  Ontem, pela primeira vez saí duas vezes: fui ao Qbazar e visitei a primeira candidata a escolinha de minha filhota.  Sobre o QBazar, sem comentários.  Descontei toda a minha angústia de confinamento na Calvin Klein Underwear – gente, está mais barata que nos Estados Unidos, um horror.   Pelo menos meu marido não vai poder reclamar, porque também é parte interessada nas compras (parte censurada para menores).  Sobre a escola, aí já é outro capitulo.  Conversando com umas amigas, vi que aqui em São Paulo, este assunto de vaga em escola é uma complicação.  Essa onda de babyboom faz com que as pessoas tenham que reservar vagas anos antes, o que é meio loucura para uma pessoa vinda de Salvador – Bahia, na qual a gente conta no dedo as escolinhas que valem  a pena.  Como eu não vou ter opção quando voltar a trabalhar, decidi visitar logo uma escolinha que foi indicada por uma série de mães, de diferentes lugares.  É uma escola pequenininha ao lado da minha casa (literalmente, um quarteirão acima), que recebe crianças de 04 meses a 05 anos.  Só em ser ao lado de casa e ter indicações de outras mães conhecidas já tinha conquistado 60% da minha intenção.  O resto, não fazia a menor idéia do que analisar.  Várias amigas minhas mães me deram dicas sobre itens a serem averiguados, analisados, comparados, perguntados, e uma especialmente me disse o seguinte: é muito pessoal, você tem que gostar e pronto.  Ai f#$deu.  Eu sou facinho, facinho, costumo gostar de tudo.. não é muito difícil de me agradar.  Com a carência a flor da pele, é só me tratar bem que eu gosto....  E foi bem isso que aconteceu.  Fui com minha mãe fazer a visita (é melhor levar uma garantia: uma pessoa que criou tão bem outra – leia-se eu!!, sabe o que é melhor) e fomos atendidas pela coordenadora pedagógica do local.  Pela entrada, você não dá nada pelo lugar, parece ser uma pequena casinha, como a minha.  Quando entra, o negócio vai crescendo, crescendo, crescendo, várias áreas abertas, de recreação que você não acredita.  A responsável foi super atenciosa com a gente, mostrou TODAS as áreas do lugar, e demos a sorte grande de encontrar com as turminhas de 1 a 3 anos, nos seus horários de lanche e recreação, a coisa mais fofinha.  Só em ver aquelas criancinhas brincando uma com as outras, conversando com as tias, fiquei mais tranqüila:  elas gostam de estar lá.  A parte do berçário é bem simples, mas super organizada e limpa.  Tem ao todo 11 bebês para 12 vagas.  A pedagoga logo me explicou todo o processo de adaptação do neném (e da mãe!) com esta nova etapa, me explicou como funciona tudo, comidinhas, banhos, roupinhas, etc, etc.  Me senti segura.  Sendo mãe de primeira viagem, tem algumas coisas que por mais que você saiba, é bom ter alguém demonstrando preocupação sem você precisar perguntar ou sugerir, principalmente no que diz respeito a sua filha.  Acho que é isso o que importa.  É lógico que questões como higiene, funcionários, estrutura, etc, são importantes, mas o cuidado  com seu filho, não tem preço. Enfim, fiquei feliz com o atendimento da pedagoga e com toda a preocupação que ela demonstrou passar com minha filha e comigo.  Sem contar que o lugar parece ser bem divertido para as crianças.  É um lugar simples, com bastante área de lazer e com brinquedos simples e bacanas como fantoches, bonecas, livros, área livre, quadra de esportes, etc. Nada de televisões, DVDs, games, etc (quero minha filha culturalmente saudável, curtindo a infância da sua melhor forma).    Esta fase de transição vai ser difícil para mim e para ela, então quero que ela vá para um lugar aconchegante, com pessoas que vão se preocupar com ela quase como eu (será impossível achar alguém que se compare com a mãe!!!).  O mais bacana de tudo foi que no final do processo, quando disse a pedagoga que já queria fazer a matricula, ela me disse que estava lisonjeada, mas que não ia fazer isso enquanto eu não fosse conhecer outra escolinha, para que eu tivesse algum tipo de referência.  Ou seja, me ganhou de vez.   Ela podia muito bem fechar logo comigo (até porque, para garantir a vaga, mesmo que para outubro, você tem que fazer o pagamento da matricula no ato, então, era dinheiro no bolso garantido..) e demonstrou mais uma vez uma preocupação que eu não esperava.  Gostei.  Vou seguir o conselho dela e conhecer uma outra aqui perto.  Vamos ver, mas acho difícil comparar. 
Esse passo de creche, já é um primeiro sinal da minha vida antiga batendo na porta.  Aos poucos, os elementos dela vão começar a voltar, principalmente, quando eu voltar a dirigir.  Tem coisa melhor do que voltar a viver normalmente, porém com uma pessoinha linda ao seu lado?!?!? 

domingo, 12 de junho de 2011

Love is in the air

Ho, Ho, Ho.  Não, data errada. Feliz dia dos namorados a todos. Aeeeee.  Love to everybody.
Ahhh o amor.  Tem coisa mais linda que o amor?  Não, não tem.  A cada dia que passa eu viajo em como uma palavra pode ter tantos significados distintos e ao mesmo tempo sempre significar a mesma coisa.  John tinha razão: all you need is love.
Quando você é adolescente, o amor tem um significado platônico.  No meu caso, que sou de peixes então, nem se fala (minha cunhada vai estar concordando nesse exato momento!).  Amor impossível, amor platônico, amor de novela, amor de filme.  Eu amava John Travolta em Grease... sonhava com ele vindo atrás de mim cantando "tell me more, tell me more...".  Depois, vamos crescendo, e o amor deixa de ser uma utopia e passa a tomar forma.  Uma companhia, um carinho, uma palavra, uma pessoa.  Que doido.  E mesmo depois que descobrimos o amor na sua forma palpável, ainda nos surpreendemos com as mais inusitadas situações.  Quantas vezes eu fiz coisas que nem imaginava por meu marido e depois pensava: eu só posso amar esse cara, para fazer isso (sem pensamentos maldosos, por favor).  Freud explica e minha psicologa também.  Tem o amor de familia, o amor de amigos....  tem o amor, que aumenta ainda mais quando a gente perde.... esses são mais difíceis, mas faz parte.  A distância tende a disfarçar o amor, mas a saudade só acentua.  Quando meu marido viaja, eu fico doida. Doida mesmo, quero falar com ele toda hora, todo dia, cada minuto.  Sofro só em pensar que ele vai ficar fora.  Haja carência. Imagina quando minha filha for dormir na casa da vó.  Mas o amor faz isso com as pessoas, não é mesmo?!!?  Potencializa uma carência já existente.
Ontem uma grande amiga minha e seu marido vieram nos visitar, e ficamos conversando como vai ser o amor na geração de minha filha.  O que vai ser normal nessa nova sociedade?  Quais serão os novos valores?  Terão novos valores ou simplesmente a gente que ficará velha?! - bem, isso é um fato. 
É uma realidade que a sociedade atual deu uma surtada no que diz respeito a valores e relações amorosas.  Crianças de 11 anos já ficam com vários em festas, dançam funk com shortinho menor que a propria calcinha, ao mesmo tempo, tem gente matando outro por causa de uma opção de amor... Jesus tem poder.  Agora eu entendo minha vó quando ela quase desconfiou que eu já tinha beijado na boca de mais de um cara na minha vida.  Como eu vou conseguir criar uma criança, ainda mais menina, neste novo universo que é tão louco para mim?  Na minha época, eu brinquei de barbie até 14 anos (tudo bem, eu já assumi que fui meio retardada)... mas minhas amigas não eram piriguetes (podem até ter se tornado depois..hahahahaahaaha, mas ai já eram maiores de idade!) e meninos só foram ficar interessante lá para os 15 / 16 anos.  Não existia facebook ou msn para que eu ficasse horas conectada....  O maximo que acontecia era ficar no play do prédio, brincando....
De acordo com minha amiga (e acho que ela tem razão neste ponto), o dificil está sendo para esta geração de agora, que está explodindo de novidades.  Quando chegar a vez de minha filha, nós, pais, já estaremos mais safos com esta nova sociedade e poderemos dançar melhor conforme a música.  A dificuldade atual está exatamente aí: tudo mudou tão depressa que a gente não consegue acompanhar e muitas vezes direcionar no que é certo ou errado, porque quando viu, já foi.  Somos outs. 
Eu fico brincando direto que minha filha já tem 03 namoradinhos, por ordem de nascimento: um em BH, outro em Salvador e outro em SP.   Já ficam trocando fotos e juras de amor online.  Meu marido vai surtar, já, já.  Ele já tem duas filhas (entrando na adolescencia) e já tem que se preocupar com uma recém nascida!!!  É obvio que ela, como qualquer criança, assim que tiver juízo e opinião própria, vai acabar com os três só porque fui eu quem comecei a brincadeira... tomara.  Quero educar minha filha para que ela tenha opinião própria, contanto que não seja diferente da minha.. :)  Mentira.  Mais ou menos: pelo menos nas roupinhas, espero que ela concorde comigo.  Filha minha não vai andar baranga.  Não vou deixar, nem que tenha que amarrar. O resto a gente conversa depois.
Para finalizar, gostaria de descrever uma cena que me surpreendeu do amor.  Quem conheceu meu pai sabe que ele era a pessoa menos romântica da face do universo.  Durante anos, eu que comprava presentes pra minha mãe, escrevia os cartões e só avisava a ele: comprei isso e escrevi isso.  Ele ficava orgulhosissimo, como se ele próprio estivesse feito.  Minha mãe mesmo falava, cansei de esperar minha filha.  No dia dos namorados do ano passado, ele mandou flores para minha mãe por conta própria e escreveu um cartão: Para minha namorada!  DE PRÓPRIO PUNHO, minha gente.  Achei tão lindo, tão lindo....  (mesmo minha mãe falando que logo em seguida, eles quebraram o maior cacete.. normal, se não fosse assim, não seria ele) E como se adivinhassem, as flores duraram meses...
O amor permanece, sempre.   Então meus amigos, deixem o amor fluir, independente da forma que ele apareça.  Passe sempre adiante.  Porque ele sempre volta e é maravilhoso.....

PS: em homenagem ao dia dos namorados, coloquei a primeira calça jeans na minha filha (criança moderna...), só que depois não gostei, porque ela ficou parecendo um menino....  preciso furar a orelha dessa criança já!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Vamos a las compras!!!

Ontem uma grandissima amiga minha veio aqui em casa para me contar que está grávida.  Ela estava tentando tinha um tempinho, e fiquei muuito feliz com a noticia.  Como ela é praticamente minha vizinha, fiquei muito feliz também em saber que minha neném terá um amiguinho (essa é a minha torcida!!!) para brincar quase da sua idade, morando aqui ao lado!!! Parabéns amiga!! 
Em homenagem a ela (que já me pediu algumas dicas), peço licença a vocês para dedicar este post a ums dúvida que permeia quase todas as grávidas:  Vale ou não vale a pena fazer o enxoval nos Estados Unidos????
Bem, eu fui.  Honestamente, quando decidi ir para os Estados Unidos, eu nem estava pensando muito se valia ou não valia a pena fazer o enxoval lá.  Eu estava querendo mesmo era ir para a Disney.  Quando descobri que estava grávida, por alguns minutos pirei sobre as coisas que eu não ia conseguir fazer por um bom tempo.... sempre fui meio independente, e sempre corri atrás de fazer as coisas que eu queria (meu marido vai dar risada quando ler isso)... E eu queria, porque queria conhecer o partque de Harry Potter. Para entender  o que isso quer dizer, tem outra característica minha que vocês precisam saber: Sou fissurada por Harry Potter. Só para vocês terem uma idéia, li todos os livros em português e inglês, sendo que sempre antes de cada lançamento de filme, relia o livro em questão para relembrar tudo (alguns chamam isso de retardo mental, mesmo - dane-se, adoro!!!). Quando li sobre a abertura do parque temático, fiquei maluca para conhecer.  Li todas as matérias, vi todos os especiais, meus olhos brilhavam a cada foto / reportagem que eu via.  Posso dizer que era um sonho meu.  Pois bem, voltando ao assunto da viagem, eu queria mesmo era conhecer o parque de Harry Potter, e ficava em depressão só em pensar que poderia passar anos até que eu conseguisse viajar de novo.  Então, fiz de tudo até conseguir estruturar com meu marido e minha mãe a nossa viagem aos States.  Se desse para fazer compras melhor, mas esse nunca foi meu objetivo principal. 
Mesmo assim, para não fazer feio em frente aqueles que me achavam retardada, comecei a fazer o levantamento das compras que deveria fazer nos Estados Unidos, para justificar a viagem.  Quando você começa a pesquisar o assunto, principalmente com outras grávidas, você descobre que existe uma lista clandestina de compras a serem feitas, que ajuda qualquer ser humano. É uma lista descrevendo todos os produtos, que faz com que você entre na loja, e em 2h saia com TUDO que você precisa... convenhamos: 2h fazendo compras não é nada.  É muito doido, porque se você perguntar a cada uma das grávidas, ninguém sabe quem realmente fez a lista, ela simplesmente existe.  Eu era a favor de começar a cobrar por ela, de tão valiosa que é, mas tenho a leve impressão que não vai rolar.
Bem, peguei a tal lista e fiz um levantamento inicial dos preços no site da loja.  O ideal é levar já o dinheiro, para evitar as taxas do cartão de crédito.  Logo de cara, quando se faz um levantamento inicial (e vá por mim, quando você chega na loja, você gasta metade do que você orçou devido às promoções), já dá para perceber que vale a pena a viagem.  É muito, muito mais barato.  E não é só o preço que vale a pena.  Lá, você tem acesso a produtos melhores, muitas vezes, inéditos, que com certeza vão ajudar você no dia a dia (exemplo: comprei alguns pacotes de babadores descartáveis.  Parece simples, mas já imaginou ir para um restaurante com o bebê e não ter que ficar guardando aquele babador todo sujo de molho de tomate??? eca....).   Outra coisa bastante vantajosa, e que nem precisa discutir são o preço das roupas. Desde roupinhas básicas a roupas de marca são em média 60% mais baratas.  E eu não vou entrar no mérito das roupas para a mamãe, papai, etc, estou focando na criança.
Só para terminar a novela Harry Potter, fui ao parque. Decidimos passar uma semana em Orlando / Miami, achando eu que ia conseguir dividir compras + ida a Disney.  Logo no primeiro dia que fui ao parque de Harry Potter, me retei porque nao consegui entrar em nenhum brinquedo.  TODOS, proibem a entrada de grávidas O mínimo sacolejo, já cortava o meu barato.  O parque em si valeu a pena, porque para fanáticos com eu, só o fato de entrar no castelo de Hogwarts e ver todos aqueles efeitos já foi sensacional, mas em  matéria de aproveitamento, minha nota foi 5.  De que adianta ir ao parque e nao conseguir brincar em quase nada???  Sem contar que sai da Universal parecendo uma velha, toda torta com dor nas costas, que nem andar direito eu conseguia (também, fiquei 2h na fila da Olivanders!!). Então meninas, não se iludam: NÃO DÁ PARA APROVEITAR OS PARQUES E FAZER COMPRAS: pronto falei. Quem me dera alguem tivesse me dito isso antes de ir..  Enfim, para resumir, segue abaixo algumas dicas gerais sobre a viagem:
  • Tire pelo menos meio dia para fazer as compras do bebê no Babies R Us.  Vá com a lista em mãos e evite ficar viajando pelas pratileiras, porque você é capaz de surtar.  Peça ajuda às atendentes, porque muitas vezes o produto está no estoque.
  • Fique sempre ligada nos cupons de desconto e nas promoções vigentes, tanto na Babies R Us como nos outlets.  Junte todos os catálogos, sites, etc, porque muitas vezes, os descontos fazem uma diferença absurda.
  • Para comprar as roupas do bebê vá na Carter's (presente em todos os outlets), mas não deixe de ir também em lojas como Walmart, Target, etc.  Nestes, sempre tem produtos da Carter's, muitas vezes mais baratos do que na propria loja.  Obvio que as lojas kids (Ralph Loren Kids, Tommy Hilfinger Kids, etc) são paradas obrigatórias.. Mas cuidado para não comprar demais.  Lembre-se que bebês perdem roupa super rápido.
  • Se você mora em regiões com o clima insano como São Paulo, fique ligada nas estações do ano X idade do bebê para comprar as roupinhas.. não adianta ver uma roupinha linda de recem nacido de verão se seu bebê vai nascer no polo norte, como foi o meu caso.
  • Mantenha o foco, se não você surta.  Uma boa idéia é já levar o dinheiro de compras separado, para evitar gastar demais.  Evite fazer comparação de preços com alguns itens no Brasil, porque essa é a receita para o surto.  Se você levar o dinheiro com base na prévia feita no Brasil, você vai se surpreender com a quantidade de coisas extras que vai conseguir comprar, dado ao tanto de desconto que você vai conseguir.
  • Aconteça o que acontecer, traga de lá seu carrinho + bebê conforto.  É tão barato, tão barato, que não vale a pena nem mesmo ganhar um de presente aqui no Brasil.  Eu tive que aprender na marra, e morri com mais de R$ 700,00 de preju. 
  • Para trazer suas compras, abra as caixas dos produtos grandes e coloque roupinhas e miudezas, para livrar um pouco a mala.  Outra dica também é prender alguns volumes com fita adesiva, e transformá-los em um unico volume, colocando protectbag.  Lembre-se que dos States para o Brasil, você tem direito a 2 volumes de até 32kg cada.
Como eu sou muito, mas muito gente boa, vou compartilhar com vocês a minha planilha de ouro, com a esperança que vocês lembrem de mim e de meu bebê na hora das compras (eu adoro Victoria Secret e meu bebê fica linda de Ralph Loren - quem nào fica??  hehehehe).  Espero que ajude!!


Para os não grávidos, se conhecerem alguém que pretende viajar para fazer o enxoval, eu autorizo o compartilhamento da minha planilha dourada...  afinal, no fundo, no fundo, eu sou legal pra caramba!!


Fotinha da viagem, com minha neném na barriga - Eu, o maquinista do Expresso de Hogwarts e meu marido.  Para aqueles que não estão nem aí para mim, e só querem ver fotos da minha filha - SÓ LAMENTO.  Vai ter que esperar um pouquinho...hehehehehehehehehe.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Dia e Noite, Noite e Dia

Desde que o mundo é mundo, aprendemos que temos que descansar a noite para conseguir render alguma coisa durante o dia.  Nada como uma noite bem dormida, diziam os antigos....  Eu sempre fui fã de dormir.  Como diz um tio meu, nada melhor do que um vôo internacional – 12 horas hibernando....  adoro!!!!  Dormir cedo, acordar cedo, e ainda saber que tem mais tempo para dormir, tem sensação melhor do que essa...  Outra coisa típica minha é que sempre ODIEI que me acordassem.  Tem uma amiga minha que sempre diz: o seu mau humor quando acorda e simplesmente insuportável.  E é mesmo, mas só quando me acordam. Se eu acordo sozinha, sou simpaticíssima.   É obvio que tem um período das nossas vidas que voluntariamente a gente troca o dia pela noite.  Nesta fase, a sensação de voltar para casa com o dia amanhecendo também e fantástica, me sentia hiper poderosa em ir dormir de manha cedo (nessa fase, meus pais devem ter desenvolvido milhares de cabelos brancos!!).  Tinha fases, que eu nem dormia (acho que vem daí a idéia da minha amiga do meu mau humor)... a gente fazia farra até de madrugada e ia em seguida para a praia....  o corpo depois de um tempo pifa, mas dava para fazer isso uns dois dias seguidos..
Com a nova neném, você entra em outra fase.  Você perde noite, não voluntariamente, mas ao mesmo tempo, não acha de todo um absurdo, nem fica com um mau humor constante.  Eu ate que estou me saindo bem em dormir pouco e não ficar insuportável. Um dos meus maiores medos de filho era a frase: aproveita para dormir.  Como se aproveita para dormir?  Aproveita para arrumar as coisas, pintar o cabelo, arrumar o quartinho, mas dormir???  AVISO: não se consegue dormir antecipadamente, minha gente.  Simplesmente não dá.  Se desse, eu teria HORAS de sono acumulado, de tantos finais de semana que eu e meu marido ficávamos de bobeira na cama, mas não dá.  Dormiu, dormiu, se não dormiu, não dorme mais. 
Meu neném está passando a noite bem, na medida do possível.  Não está tendo crises de cólica (até agora...) e até esses dias, o principal problema que eu tinha eram as crises de gases na madrugada, que foram resolvidas pelo santo Luftal.  Agora estamos entrando em outra fase.  Ela esta dormindo melhor de dia do que de noite.  Ainda não descobri o porque, mas quando chega a noite, primeiramente ela fica acordadaça, e depois fica com tanto sono que não consegue mamar direito, então começa a chorar de fome.
 Olha que loucura:  ela está com fome e com sono, mas não consegue comer porque dorme, e não consegue dormir porque está com fome.  QUEM AGUENTA ISSO???  O neném só tem pouquíssimas tarefas na vida que entre elas estão comer e dormir, e em menos de um mês, minha filha já conseguiu bagunçar tudo!!!  Hoje de manhã minha mãe soltou uma pérola:  ela está descontrolada.  Adorei, uma criança com menos de um mês já está descontrolada, imagina daqui a um ano.  Coitada de mim!!  Brincadeiras a parte, descobri o porque disso tudo é um desafio constante.  O pediatra me recomendou que tirasse a neném do berço durante o dia, para que ela entendesse o que era dia e o que era noite, então a estou colocando no bebê conforto durante o dia.  O problema é que eu acho que ela está gostando mais do dia!!!!  Durante o dia, ela dorme e mama que é uma beleza.  Mas quando chega a madrugada (não é nem a noite, é na madrugada mesmo) começa o rema-rema.  Ontem eu e minha mãe ficamos acordadas das 2 as 5 direto, sendo que o bebe acordou de novo as 6h e as 8h. Eu e minha mãe porque ela está dormindo no quarto da neném (por escolha própria) e não tem muita opção a não ser acordar junto comigo.....  Quando eu finalmente tinha conseguido colocá-la para dormir as 8h, eis que escuto um barulho conhecido, incentivado pelo santo luftal....  Chega bate um desespero.  Depois de horas para conseguir colocar a criança para dormir, você tem que trocar a fralda.  Por alguns segundos, eu chego até a pensar em fingir que não ouvi nada... mas depois, é sacanagem deixar a criança toda suja.  Ninguém ia gostar de ficar cagada. Ai, é obvio que ela acorda e fica acesa... e lá vai a mamãe começar tudo de novo...   Alguém tem alguma teoria do porque????????

PS: Como de praxe, eu escrevi este post ontem a noite, e é só eu escrever, que a realidade muda.  Esta noite já fizemos alguns testes para saber o que poderia ser que a neném estava gostando tanto do dia.  A noite foi ótima porém como fizemos várias mudanças ainda não sei dizer qual é o babado.  Estamos experimentando, e em breve compartilharei com vocês nossa análise final.  Foto de minha pequena dormindo cheia de pose, amarradona.

sábado, 4 de junho de 2011

Quando foi a sua primeira vez?

Se você tivesse que escrever uma lista de quando você realizou certas coisas pela primeira vez, quantos itens você conseguiria lembrar?  E se adicionasse a essa lista, coisas que você sabia que ia ser a primeira vez antes de fazer???  Você consegue lembrar do que você sentiu?????  Começei a pensar nisso depois que vi o livro de registro que comprei para meu bebê.  O livro vai até 5 anos (pela grossura, de acordo com meu marido, vai até os 15...) e inclui registros de coisas como: primeira bronca, primeiro desenho, primeiro beijo.. primeiro, primeiro, primeiro.  Normalmente, são coisas mais simples, mas primeiro beijo???  Minha filha tem menos de 20 dias, e eu vou ter que me lembrar de registrar o primeiro beijo da garota.  Se é que ela vai me contar... vai saber.  Eu lembro do meu primeiro beijo: pessimo.  Mas não contei para minha mãe...  vergonha obvio.  Vergonha também porque fui meio retardada, só beijei mesmo com 17 anos, acho que ninguém imaginava (nem o menino), que era meu primeiro beijo.
Enfim, com um recém nacido, umas das delicias é que você consegue acompanhar a primeira vez de tudo (ou quase tudo).  E quando você fica ligada que vai ser a primeira vez de alguma coisa, a sensação é ainda melhor.  Ontem fomos pela primeira vez ao pediatra.  Minha primeira atividade oficial como mãe.  Parecia uma idiota.  Fiquei completamente sem graça, o médico perguntando "sim, me diga suas dúvidas" e depois que já tinha feito todas, e ele continuava perguntando, começei a me perguntar que tipo de mãe eu era já que não tinha mais dúvidas.  PQP.  Até isso a gente surta.  No final das contas, acabou sendo tudo ótimo para mim e para ela.  Foi a primeira vez que saimos de carro depois da chegada da maternidade.  A neném adorou.  Primeiro ficou acordadinha na cadeirinha, depois, com o balanço do carro, dormiu, obvio.  Alias, um dos primeiros esporros que recebi do pediatra foi que a bebê estava dormindo demais.  Pode???  Que eu tinha que acordá-la mais vezes...  ôooo judiação.  As vezes ela está em um soninho tão gostoso que dá até dó (que dó, que dó, que dó!!! - desculpem, mas não resisti).  Mas valeu a pena.  Assim que cheguei em casa, começei a aplicar a teoria dele, e não é que a noite foi tranquila???  A vovó nem precisou me ajudar, dei conta 100% sozinha e ainda consegui descansar.  Nada melhor do que descansar a noite.  Primeira vez, inclusive.  Se continuar assim, acho que vou voltar para minha caminha em breve.   Só como registro: está tudo bem com meu bebê.  Ela já está com o peso de que nasceu!!!  Como primeira vez ao médico de minha filha, posso dizer que ela se comportou direitinho.  Fez um pequeno escândalo quando tirou a roupa para pesar, mas eu já imaginava....ninguém merece o frio.
Com a primeira vez no médico, veio também a primeira vez que tomou o primeiro remédio.  Luftal, santo Luftal.  Minha neném estava tendo gases a noite, tadinha.  Não era nada tão forte como cólica, mas ela ficava muito incomodada de madrugada.  Essa noite, usei pela primeira vez o santo luftal.  Agora, e a briga para conseguir pingar duas míseras gotinhas na boca????  A roupinha ficou toda rosa, das vezes que eu errei o alvo.  Quando consegui pingar a primeira, a cara que ela fez foi única.  Imaginem você que foi a primeira coisa diferente de leite materno que a crianfça provou, e vocês que tem problema de gases (não adianta fingir que não tem..) sabem que luftal é docinho...   ela ficou meia hora degustando.  Ai pingar a segunda gota foi mole.  Não é que funciona??  Também um corpinho limpinho de remédio, qualquer coisa que coloque deve fazer efeito imediato (quem me dera com a gente foi assim... as vezes você toma 50 gotas desse treco, e nada dos gases sairem....).  Pela primeira noite, ela não sofreu de gases.  Eu dormi segurando o luftal, quase como um amuleto!
Outra primeira vez bacana foi ver a cara das irmãs quando conheceram a pequena.  Pareciam que já se conheciam a séculos.  As meninas (duas, uma com 13 outra com 11 anos) seguravam a neném perfeitamente, como se fizessem isso a vida inteira, um arraso.  É engraçado ver as três juntas, porque a neném cada hora me lembra uma delas.... Desde ontem, estão sendo irmazonas, cuidando, ninando, carregando no colo.. parece boneca.  Só não trocaram a fralda de cocô, mas aí já é pedir demais.  Mas para tudo há sua primeira vez...he-he-he (leia-se risada maldosa de desenho animado).
Bem, para ilustrar, foto da pequena com a cara inchada de sono, pronta para ir ao pediatra.  Modelito Sra. Schindler, mais uma vez.  Não tem jeito, minha filha é muito chique.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Vida a três

Como resultado da enquete (muito obrigada a vocês que participaram!!!), vou contar um pouquinho como está a nossa vida a três. 
Uma palavra define tudo: adaptação.  Adaptação de tudo e de todos. São tantas as mudanças que você se pega pensando com nostalgia nos tempos passados (mesmo que sejam somente a 15 dias atrás!!!!).
Antes do neném nascer, eu pelo menos, tinha tudo planejado como ia ser, o banho, as noites, os horários, etc, etc.  Dizia aos quatro ventos que, por exemplo, eu ia sempre dormir no meu quarto, e que não ia colocar a neném para dormir comigo, para não atrapalhar a vida do casal.  Isso mudou logo na primeira noite.  Com o frio que estava fazendo em São Paulo e com a minha insegurança de primeira viagem (sim, eu levantava o tempo todo para ver se ela estava respirando...), me mudei para o quarto dela.  Sair do meu quarto, atravessar o corredor gelado e chegar no quarto dela quentinho era muito martírio, sem contar que demorei para entender os novos sons da neném, então levantava o tempo todo para ver se estava tudo bem (até me acostumar com a babá eletrônica).  Outra coisa foi que optei por não envolver meu marido nas minhas empreitadas noturnas, uma vez que ele não saiu de férias e tem que levantar cedo para trabalhar.  É sacanagem, já que eu posso dormir depois e ele não.  Essa foi de cara uma grande mudança.  Nós dois sempre dormimos juntos, independente de qualquer coisa (até mesmo quando brigamos, não existe essa de "vou dormir no sofá".  Até existe, mas um dos dois sempre acaba cedendo e a parte do sofá volta para a cama no final das contas) e faz 15 dias que dormimos longe um do outro.  Por mais que seja por uma boa causa, faz uma diferença enorme. Fico com saudade constante de meu marido e tenho certeza que é por isso.
Outra grande mudança são as expectativas.  Estas são f%$da de lidar.  A mãe, quando entra na rotina do bebê muda completamente, como eu já havia dito.  Muda de humor, muda de aparência, muda de vida..... e fatalmente ela passa a esperar uma reação das pessoas que estão a sua volta, dentro desta nova realidade que ela está (reforço: que ELA está).  Desde que as pessoas tenham mais paciência com ela ou que entenda o mau humor (que não é obrigação de ninguém diga-se de passagem), a que deem uma atenção especial para a carência repentina que surgiu....  Por sua vez, o marido também tem as suas expectativas.  Seja chegar em casa do trabalho e encontrar a casa organizada, seja que a mãe esteja de bom humor para conversar após um longo dia de trabalho, ou simplesmente esteja um pouquinho perto de como ela era antigamente.  Lembre-se, a rotina dele, apesar de ter mudado, ficou o mais próximo do normal, enquanto a dela mudou completamente... é dificil conciliar isso...  Encontrar um equilibrio nisso tudo é um desafio constante!
Para TENTAR melhorar o cenário (vejam que eu disse tentar, ainda temos muito chão pela frente, afinal, nossa bebê ainda tem 15 dias), eu estou procurando tomar algumas providências, que podem ser simples, mas que para mim fazem um pouquinho de diferença (honestamente, eu nem sei se para ele faz, nunca perguntei... vai ficar surpreso quando ler o blog!!! Desculpa aí meu amor!):
  • Tomo banho todos os dias, lavando e secando o cabelo dia sim, dia não; ninguém merece uma mãe suja andando pela casa.... independente do marido, tomar banho faz bem minha gente, então, futuras mamães, tratem de sempre arranjar um tempinho para tomar banho.  Além de ser higiênico, é um momento seu, na qual você relaxa e cuida do seu corpo!
  • Independente do clima, troco de roupa quando acordo.  Não fico de pijama o dia todo, e evito estar com ele quando meu marido chega em casa.  Procuro estar o mais próximo de arrumada quando ele chega, para que ele veja a mulherzinha dele "arrumadinha", se não, quando eu voltar para minha cama (em breve, se deus quiser) ele não vai querer nem saber de mim (já basta o lance do leite, que é bizarro, mas este blog deve ter censura....)
  • Sempre que troco de roupa, coloco brincos de pérolas.  Esta é uma nóia minha.  Acho que fico bonita com meus singelos brincos de pérola e acho que faz toda a diferença na minha aparência, então sempre coloco.
  • Quando meu marido chega, tem alguns rituais com o bebê que faço questão de fazer com ele.  Para que seja o nosso momento a três e ele se sinta parte do nosso dia e não simplesmente um pai observador.  O banho é um exemplo disso, além de colocar para arrotar e ninar até dormir.  É lindo ver ele ninando a neném, tão pequenininha nos braços dele...
  • A noite, na hora de dormir, faço questão de dar um beijo de boa noite, como sempre fizemos antes dela nascer.  Também é bobo, mas para mim, virou nosso momento, uma forma de dizer que estou feliz com nossa vida e que está tudo bem (também quando estou retada, uso isso como artifício para demonstrar que estou puta da vida, retirando o beijinho de boa noite, mulher é fogo!!!!!!!!!!)
  • e sempre, sempre digo eu te amo.  Apesar do amor incondicional que eu tenho com meu neném, deixo claro que sinto o mesmo por ele, sempre.  Acho que ele não sente ciúmes nem nada, mas faço questão de externalizar. 
Agora, mulheres, analisem uma coisa: vocês viram o quanto de coisa se passa pela minha cabeça não é mesmo????  Eu tenho certeza, como dois mais dois são quatro, que os homens não entendem metade destas coisas, e que quando meu marido ler este blog ele vai se surpreender, porque para eles, a vida é muito mais simples!  Não tem esses milhões de questionamentos e inseguranças, para eles as coisas são tão claras, que eles não entendem como nós conseguimos complicar tanto.  Mas esta, infelizmente, é uma batalha que não tem nada a ver com a chegada de um novo neném, é eterna entre homem e mulher, e o meu papel aqui é deixar claro uma coisa: esta guerra continua amigas, com bebê, sem bebê, com sogra, sem sogra, com visita, sem visita.....  e vamo que vamo!!!

Tem tanta mudança que vou ter que escrever em partes.  A neném acordou depois de um periodo de hibernação de 04 horas e deve estar morrendo de fome (detalhe: só hibernou assim porque não dormiu a noite toda hoje!!!) Tenho que ir.

E a foto???  Qual coloco para ilustrar tudo isso???  Tinha dito no inicio que só ia postar fotos da neném, e que nenhum adulto ia aparecer no blog, mas devido a atual circunstância, acho que vale a pena colocar só umazinha.  Queridos leitores, aproveitem que é momento único.  Essa foto é a minha preferida por enquanto, e a primeira foto da nossa família.