Quando uma família decide se coloca ou não seu filho em uma escolinha, o que mais se leva em consideração são as famosas doenças infantis. Assim que matricula, a mãe já pode comprar 50 vidros de Kwell para piolhos, 34 vidros de xarope expectorante e 24 caixinhas de Tylenol baby, só para garantir. No meu caso, eu não cheguei a comprar toda essa quantidade de remédios por mais hipocondríaca que eu seja, mas já estava psicologicamente preparada para Carolzinha pegar sua primeira gripe graças aos coleguinhas amiguinhos catarrentos.
Catapora?! Prefiro a Julia... |
A verdade é que quando você vira mãe, você acha que tem que proteger sua filha de tudo e de todos. Saber que existe uma possibilidade de sua filha ficar doente, ou sofrer, automaticamente nos dá o direito de tomar qualquer atitude para protégé-la. Mas sera que devemos proteger nossos filhos de tudo realmente? Neste caso, como eles vão ganhar aticorpos para os desafios que a vida com certeza vai apresentar? Não me entendam mal, minh filha vai ficar de quarentena em casa até novembro (tenho um compromisso importantisso em Salvador em novembro e não vou correr o risco dela ficar doente até lá), mas por outro lado, não podemos deixar de viver usando a proteção como justificativa. Na escola ela estava evoluindo muito, se desenvolvendo e principalmente, interagindo com outras pessoas. Não vou abrir mão disso por medo que minha filha pegue piolho (se bem que piolho só daqui a alguns anos, porque ela é carequinha, carequinha). Em um grupo de crianças você sempre vai ouvir uma tosse de alguém. Mas também vai ouvir muita risada, histórias e brincadeiras. É isso que importa. Quero que minha filha cresca cercada de pessoas, mesmo que para isso, precise tomar um remédio de vez em quando.
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