domingo, 11 de dezembro de 2011

O bichinho da gripe


Não sei se já contei aqui sobre o dia que eu achei que Carolina tinha parado de respirar.  Ela tinha um pouco mais de um mês e eu e meu marido estavamos testando qual era o melhor horário para dar banho na criança, já que cada hora alguém falava uma coisa.  Por conta do frio que estava fazendo na cidade, resolvemos testar pela primeira vez dar banho na pequena durante o dia, o que a fez relaxar como nunca.
Pois bem, quando fui pegar a neném para mamar, ela estava dormindo tão profundamente que eu achei que ela tinha morrido.  Juro.  Eu fiquei tão desesperada que simplesmente perdi a voz e não consegui chamar meu marido.  Eu tentava gritar GUILHERME, e nada. Meu desespero era tão grande que eu não tinha coragem de tocar na criança e consequentemente não notei que ela respirava normalmente e se duvidar estava até rindo da minha cara.  É óbvio que quando meu marido apareceu, ele me deu um esporro daqueles, não só por não ter identificado que a minha própria filha estava dormindo mas porque se realmente ela estivesse passando mal, eu tinha que estar preparada para tomar alguma providência.  Chato.  E com razão (tudo bem que depois que ele viu que eu chorava compulsivamente, ele se sentiu mal e veio me consolar da minha própria loucura).  A verdade é  que ainda vou passar por vários sufocos com a minha filha, e tenho que ter controle emocional para lidar com eles.  Imagina se ela me aparece com catapora???  Ou se ela cair no chão? 
Com a entrada de Carolina na escola, eu sabia que mais cedo ou mais tarde ela ia chegar com alguma novidade.  No inicio, fiquei um pouco paranóica com o fato de minha pequena pegar qualquer tipo de doença, afinal ela ainda é tão pequenininha…. Mas não tem jeito, não existe ser mais doente do que criança.  Em qualquer lugar que você vá, sempre tem uma fungando, espirrando ou tossindo, então era só mesmo uma questão de tempo até minha filhota ser “batizada”. 
A gripe chegou a 10 dias atrás. Depois de 1 mês na escolinha, ela pegou uma gripe daquelas, que não conseguia dormir de tão entupida.  Tadinha… o pior era ver o desespero dela em não entender o que estava acontecendo, afinal, até pouco tempo atrás ela respirava e o ar entrava pelo nariz normalmente, como era que agora não estava funcionando?!?!?  Ela ficava nervosa de lá, e eu nervosa de cá, doida para sugar com qualquer coisa aquele narizinho minúsculo só para dar uma aliviada…. A bichinha só conseguiu dormir lá para as 5h da manhã e deve ter sido pelo cansaço absurdo e não porque tinha melhorado. 
No dia seguinte, ou melhor, poucas horas depois eu já liguei para o pediatra desesperada pedindo orientações.  Aliás um parenteses para os pediatras.  O pessoal deve amar muito o que faz porque aguentar mães histéricas e pitizentas deve ser a pior coisa nesse mundo (tudo bem que eu sou até comportada).  Cá estava eu com uma filha gripada, ligando para ele como se minha filha estivesse morrendo.  Tenha paciência!!!  Mas ele foi super gentil comigo, me tranquilizou e me indicou um remédio para a criança.  Santo homem.  Só faltou recomendar um calmante para mim, mas, beleza. Eu li uma vez que o pediatra não é o médico da criança e sim da mãe.  CERTEZA.  Eu me arrumo toda para ir ao pediatra e fico toda nervosa quando entro no consultório, morrendo de medo de falar besteira e querendo agradar o tempo todo.  Talvez meu subconsicente ache que com isso ele vai cuidar melhor de minha filha….  Mãe de primeira viagem é mesmo retardada.  Fazer o que? 
Passei o dia com Carolina em casa, fazendo nebulização de 3h em 3h e colocando soro a cada minuto.  Acho que hidratei a criança por anos, tamanha foi a quantidade de soro que eu coloquei durante o dia.
Na noite seguinte, já com o remédio, Carolina dormiu bem melhor e já conseguiu colocar para fora alguma coisa pelo nariz.  É muito engraçado presenciar isso.  Ela faz uma cara de quem não está entendendo o que está acontecendo com o nariz, faz um pouquinho de força e pronto, alguma coisa sai.  Mesmo assim ainda fica um tempinho irritada, porque é obvio que continua entupida... (quem dera se nessa idade a criança já soubesse assoar o nariz. Metade desses problemas já teriam sido resolvidos com um lenço).  
Depois de 7 dias tomando remédio e lutando para fazer nebulização, ela ficou melhor.  Colocar soro virou uma diversão (também ela não tem muita opção) e o clima da cidade deu uma melhorada. Eu, se querem saber, soube lidar muito bem com esta situação.  Fiquei em casa com minha filha quando foi preciso, dei o remédio direitinho e fiz tudo que estava a meu alcance para que ela se sentisse melhor.   Até eu ficar doente.  Aliás, as mulheres, assim que virassem mães, podiam se tornar imunes a qualquer doença, para conseguir cuidar de todo mundo sem medo. Depois de cuidar da minha filha por 7 dias, tive que cuidar de mim….mas aí foi mais fácil, afinal, eu já consigo assoar o nariz!!

sábado, 19 de novembro de 2011

The Wedding of the Year


Casamento sempre é motivo de alegria: quando é do seu irmão mais novo então...
Eu estava ansiosa por este casamento a mais ou menos um ano.  Quando meu irmão e minha cunhada decidiram que iriam se casar (leia-se fazer uma festa de casamento, porque eles já moravam juntos e para mim morar junto é casar  #prontofalei) eu já comecei a pensar como seria a nossa participação nessa festa.  Sim, nossa porque minha filha já teria nascido e minha vida já teria mudado completamente.  Como seria a participação do meu bebê na festa? Ela teria tamanho para curtir alguma coisa?  Eu ia conseguir aproveitar?  Ela ainda estaria mamando no peito?  Como eu ia usar um vestido com o peito cheio de leite? Eu ia caber em um vestido?
Meu irmão casou no inicio de novembro e Carolina já estava com quase 6 meses.  O casamento se tornou um fim de semana de altas farras e risadas.  Chegamos na sexta feira em Salvador (o melhor de morar em São Paulo é ver a cara dos paulistas quando eu digo que tenho que dar um pulinho ali na Bahia) e a programação já começou na própria sexta a noite.  Apesar do casamento ser somente no sábado, a familia da noiva já tinha providenciado barris de chopp para começar a comemoração em grande estilo.  Só para registrar:  a familia da noiva é uma onda.  Normalmente existe uma certa distância entre familias quando o assunto é casal, mas no caso dessa, todo mundo faz questão de se misturar…. É tanta gente bacana junta que até um simples almoço de domingo vira uma festa!!!  Pois bem, o mais legal da sexta feira foi poder curtir com minha filha.  Carolina, para variar, passava de colo em colo, sorrindo para todo mundo, dormindo de vez em quando, mas sempre, sempre alegre. Fez várias amizades e ficou com a gente até 1 da manhã.  Na hora de dormir, ela estranhou um pouco o lugar e a agitação, mas nada  que a impedisse que aproveitar. 
No final de semana eu até tentei tomar um banho de piscina com ela: viajei toda equipada com mini biquini combinando com um chapeuzinho, protetor solar 90 KIDs, 28 fraldas de banho… e foi só ela colocar o pezinho na água para abrir o berreiro.  E eu tive que deixar a máquina fotográfica de lado (sim a maquina já estava a postos para tirar lindas fotos de meu bebê sorrindo e brincando com a água….) e correr para acalmá-la.  Sacanagem.  Ter filha paulista dá nisso…. Cheia de não-me-toque. :)
Carolina e noivo Dindão
O casamento foi maravilhoso.  Aconteceu em uma casa em Interlagos e nada, simplesmente nada deu errado.  Minha cunhada estava maravilhosa parecendo uma noiva de revista, todo mundo estava lá, minha mãe arrasou em um vestido vermelho estilo só-faltam-as-castanholas e meu irmão, ahh meu irmão estava simplesmente lindo.  Que eu sou doida por meu irmão todo mundo sabe, mas neste dia, ele estava um ele nervoso gaiato e sensível que era lindo de ver.  Eu acho o máximo que meu irmão não é daquele tipo macho-não-choro-por-nada-mood.  No casamento, ele brincou, chorou, sorriu e principalmente, transpareceu uma felicidade tão grande, que mesmo aqueles que não acompanham o casal de pertinho, tiveram certeza que eles foram feitos um para o outro. 
A idéia inicial era que Carolina entrasse conosco na cerimônia (nós eramos padrinhos), porém, antes do inicio do casamento muita gente ficou ao redor dela (muitos dos convidados ainda não a conheciam) , ela ficou incomodada com a multidão e achei melhor poupá-la. No biggy.  Ela ficou no cantinho com minha dinda a cerimônia toda, observando.  Um parênteses para a roupinha dela:  Ela estava com mini vestido de musselini roxo, com uma blusinha de cetim com manguinha puff, sapatinho branco com strass e um lacinho mini no topo da cabeca (único lugar que eu consegui prender qualquer coisa devido a falta de cabelo).  Ou seja: UMA BONECA. Quando comprei este modelito me senti realmente dona de uma bonequinha, tamanha era minha exitação.  Acho que eu mostrei a roupinha para mil pessoas antes mesmo de saber se ia dar na criança ou não.  No final deu e ela ficou linda. 
A festa foi um capitulo a parte.  Com direito a banda cover dos beatles, um dj fantástico e uma quantidade surreal de prosseco, a gente se divertiu até 3h30 da manhã (quando eu fui rebocada por meu marido, mas a galera continuou até bem mais tarde).  Carolina ficou na festa até mais ou menos meia noite, quando a colocamos para dormir.  Como a festa era no mesmo lugar que estavamos hospedados, não tivemos muitos problemas (o maior problema que eu tive foi acertar a boca da criança ao pingar luftal a noite, após algumas taças a mais de prosseco). 
O dia seguinte foi o famoso dia da ressaca.  Como eu estava sem beber a quase um ano, minha ressaca foi potencializada por 50: a diferença maior foi a presença de um bebezinho que não sabe o que é cachaça e continua acordando as 6h da manhã.  Mas eu e meu marido, com a ajuda de Márcia (lembram dela de posts passados?!) tiramos de letra. 
Voltamos para casa felizes pelo final de semana maravilhoso.  Carolina dormiu o voo todo de volta, como se estivesse recuperando as energias depois de tanta atenção  que recebeu.  Queria ter mais uns 15 irmãos para ter mais finais de semana iguais a este! Paulinha e Guio, desejamos a vocês toda a felicidade deste mundo.

sábado, 12 de novembro de 2011

Frutinhas


Chegou a hora de Carolina comer frutas.  Uma das coisas mais bacanas de ter um bebê é poder acompanhar a primeira vez de um ser humano nas coisas mais simples.  O primeiro espirro, a descoberta das mãos, a nova descoberta das mãos (sim, descobre uma e depois de dias decobre que tem outra igualzinha, viagem da porra), os pés (esses são juntos…), e por conta disso, eu estava louca para ver a reação da minha filhota ao experimentar pela primeira vez alguma coisa que não fosse peito ou mamadeira. 
O medico nos falou que tinhamos que começar com mamão, banana, maçã e pera, três dias para cada fruta, sem inventar muita coisa.  Cada dia Carolina deveria comer metade da fruta + um complemento de leite.  OK, parecia super simples e eu estava animadíssima.  Qual seria a reação de minha filha?  Ela ia gostar de tudo ou ia odiar mamão como a mãe?  Será que ela ia conseguir engolir tranquilamente algo sólido?!?!?!  Preparei a máquina e peguei o potinho e colher colorida.  Não sei porque cargas d’água eu começei com o mamão.  Acho que pela pressão que o mamão tem em ajudar as pessoas a se aliviar, pensei que seria legal ter essa ajuda em momentos críticos…. Então lá fui eu amassar o mamão como se fosse a coisa mais fácil desse mundo.  Começou a escorrer caldo de mamão por todo o lado e o mamão começou a sambar no pratinho.  Fiquei desesperada em estar desperdiçando o mamão e depois não conseguir medir se minha filha tinha comido o suficiente ou não.  Depois de 40 minutos amassando o mamão que ficou ok (pelo menos eu pensei que estava legal, mas quando guilherme viu, me esculhambou), sentei em frente a Carolina para iniciar a brincadeira.  Na primeira colherada, ela olhou estranho, fez careta e engoliu…. Sucesso, pensei.  Até ela colocar tudo para fora.  Ok, deve ser assim mesmo.  Lá se foi a segunda colherada… e.  ela dessa vez botou para fora o mamão e o leite que tinha tomado 3h antes.  PQP, agora deu merda. Se uma criança vomitou alguma coisa é porque não gostou não é?  Como eu ia insistir no mamão depois dela ter passado mal?  Era sacanagem com a pequena. Acabei dando a mamadeira de leite e pensei nos proximos passos.... só consegui pensar no facebook: com certeza alguem la dentro ia me ajudar. 15 minutos depois de postar minha frustada experiência com o mamão, recebi mais de 10 comentários de amigas dizendo que era normal isso ter acontecido, e que eu tinha que tentar com a banana primeiro que era mais docinha (essa vida online realmente é fantástica).  Dito e certo.  No dia seguinte, tentei com a banana e apesar das caretas e cuspes, Carolina comeu tudinho.  Me senti feliz da vida.  Minha filha tinha finalmente introduzido um elemento novo na sua vidinha, how cool is that?!?!?  Depois da banana, vieram as peras e as maçãs, cada qual no seu dia certinho. Depois dos testes, minha filha já possui uma rotina que inclui frutinhas diariamente e já fica nervosa quando a gente demora com a colher.  Eu agora estou ansiosissima para que ela experimente outras comidinhas. Como será com a papinha salgada?  
Agora a pergunta que não quer calar: e o mamão?!!?  Eu não sou besta nem nada, então fui dando as frutas de forma estratégica para que a vez do mamão ficasse para as professoras do berçário!!! Eu que não ia tentar dar essa fruta de novo e ver minha filha vomitando.  Não era só o vomito que me incomodava mas o mamão nunca foi meu amigo.  O cheiro, a testura, o gosto..  nunca gostei desse negócio. No dia seguinte da escolinha, recebo uma cartinha da professora com somente uma frase:  Carolina não gostou do mamão.
He – He – He.  Tal mãe, tal filha.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Carolina goes to work

Carol e as caixas
A volta ao trabalho sempre é um dos períodos mais tensos para a mãe e a criança.  Para a primeira, pela insegurança de deixar seu bebê nas mãos de estranhos, somado a uma carência descomunal que a gente nem sabia que existia.  Já para criança, é o sinônimo de independência, de pessoas novas, experiências e novidades.  Se for igual a minha Carolina, isso quer dizer: não tô nem aí que você voltou a trabalhar, quero mais é brincar.
A minha volta ao trabalho foi no mínimo tensa.  Apesar de toda a minha empolgação em encontrar os colegas e me sentir útil de novo, comecei em uma nova área com uma nova equipe, que precisou 100% da minha atenção.  Não da parte deles, diga-se de passagem, mas da minha em aprender e entender tudo que aconteceu nos últimos 5 meses, além de todos os novos conhecimentos necessários para o desafio que eu assumi.  Se eu pudesse escolher estar em qualquer empresa / cargo agora, juro a vocês que não trocaria o meu por nenhum outro, porém quando você coloca uma criança recém nascida neste mesmo contexto, a coisa começa a complicar e você começa a se questioner se realmente vai dar conta. Honestamente, o estilo de vida bat-mãe-executiva é, sem dúvidas, mais difícil do que eu pensava.
Com o surto de catapora na escolinha de Carolina, eu e meu marido tivemos que nos virar nos 30 para conseguir manter a neném em casa, longe dos coleguinhas cataporentos.  Isso resume-se a acordar de madrugada para ir trabalhar, conseguir sair a 16h da tarde para encontrar a neném, trabalhos home office, e quando não tiver outro jeito, BGW, ou seja Baby Goes to Work.  Sim meus amigos, levei Carolina comigo para o trabalho.  Juro que essa foi a última alternativa, apesar de todo mundo ficar doidinho para que isso acontecesse.
Pois bem, cheguei no trabalho cheia de tralha – carrinho, bebê conforto, brinquedos, sacolas e, claro, um bebê no colo.  Enquanto todo mundo vinha ver, carregar e brincar com Carol, eu fiquei 100% tensa com medo de algum diretor chegar e me dar um “pito”(gíria de meu marido) por ter um bebê na empresa. Em quase cinco anos nunca tinha ouvido falar de um neném passar a tarde no escritório e passei o tempo todo esperando alguém falar que era coisa de baiano. Eu até pensei em fazer um crachá para ela, para tentar amenizar a situação, mas não aceitaram.  Não entendi o porquê. J   Carolina está na fase de resmungar e emitir sons que só ela entende, e a cada gritinho ou som que ela fazia, eu corria e falava “shiii filha”, enquanto meus colegas riam e falavam “ai que bonitinho”.  Ou seja, moral zero.  Quando o diretor chegou no andar, minha filha estava circulando nos braços de sei lá quem, ou seja, já tinha tomado conta de todo o andar. E no momento que eu pensei que vinha o tal pito, veio foi o diretor com minha filha no colo, brincando e falando para todo mundo que ele sim sabia carregar um bebê (ele tem uma filhinha de 10 meses).  Para resumir, Carolina dominou a empresa no período que ficou por lá e se sentiu tão a vontade que fez seu cocô diário na minha mesa de trabalho.  Faz parte.
Apesar da ida de Carolina ter sido uma farra para todos que estavam na empresa, eu passei a tarde toda tensa, preocupada com ela e com os outros.  O medo dela chorar e atrapalhar alguém era tanto que eu não conseguia me concentrar direito no trabalho.  Ao mesmo tempo, eu não consegui dar muita atenção a ela, porque tinha tanta coisa para fazer, que acabava deixando-a no bebê conforto brincando com a própria mão.
mamãe chegou!!!
Com o passar dos dias, as coisas foram se arrumando e eu não precisei mais levar  Carolina ao trabalho, apesar dos pedidos dos colegas.  A insegurança diminuiu um pouquinho e a carência ficou mascarada pela empolgação do trabalho, porém a vida de bat-mãe-executiva não me deixa descansar um só minuto.  A mente ainda não entendeu que não é para se perder em fotos da neném durante o trabalho nem para checar o blackberry enquanto ela está ao meu lado…  O que eu posso afirmar é que, enquanto eu estou lidando com inúmeros sentimentos dúbios, minha filha descobriu o seu primeiro: a saudade. Toda vez que eu chego em casa, assim que ela me vê, abre um sorriso banguela tão grande que neste momento eu tenho certeza que eu sou a mulher mais sortuda desse mundo!!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Correndo da Catapora

Quando uma família decide se coloca ou não seu filho em uma escolinha, o que mais se leva em consideração são as famosas doenças infantis.  Assim que matricula, a mãe já pode comprar 50 vidros de Kwell para piolhos, 34 vidros de xarope expectorante e 24 caixinhas de Tylenol baby, só para garantir.  No meu caso, eu não cheguei a comprar toda essa quantidade de remédios por mais hipocondríaca que eu seja, mas já estava psicologicamente preparada para Carolzinha pegar sua primeira gripe graças aos coleguinhas amiguinhos catarrentos.
Catapora?! Prefiro a Julia...
As primeiras semanas na escolinha foram ótimas.  Sem modéstia nenhuma, minha filha encantou a todos por ser bem comportada, sorridente e tranquila.  Eu fiquei indo na escola todos os dias para amamentar e posso dizer que estava feliz em ve-la com os outros bebês.    Até o dia que recebi um comunicado que estava tendo surto de Catapora na escolinha.  Piolho, catarro e espirro eu estava preparada mas bolinhas que coçam no corpo todo é demais ne?!?!  Entrei em desespero: minha filha descobriu outro dia que tem duas mãos, como ela iria lidar com o coça-coça da catapora???  Ela é muito pequenininha!!!!  Sem contar que hipocondríaca que sou, eu já começei a imaginar o pior: minha filha tendo que ir ao hospital, e eu sem saber como chegar ao hospital, enfim.  Meu marido tentou me acalmar dizendo que eu estava surtando, mas não teve muito sucesso.  Após uma noite mal dormida sonhando com minha filha cheia de bolinhas e uma troca de SMS com meu pediatra (veja que considero ele meu pediatra, e não da minha filha), decidimos deixar a neném em casa até o surto passar.  Mas ai vem a dúvida: quando passa um surto de catapora?  Ligando na escolinha, descobri que todos os 5 infelizes que estavam doentes já tinham ido para a casa, mas como é que iriamos garantir que o virus ainda não estivesse dando um rolé pela escola?   De acordo com meu pediatra, o surto é na cidade de São Paulo, ou seja, qualquer criança pode estar com o virus e passar para outra sem nem saber.  Ai começou meu momento desespero número 2: o que fazer para proteger minha bebê?  Trancá-la em casa?  Até quando???? 
A verdade é que quando você vira mãe, você acha que tem que proteger sua filha de tudo e de todos.  Saber que existe uma possibilidade de sua filha ficar doente, ou sofrer, automaticamente nos dá o direito de tomar qualquer atitude para protégé-la.  Mas sera que devemos proteger nossos filhos de tudo realmente?  Neste caso, como eles vão ganhar aticorpos para os desafios que a vida com certeza vai apresentar?  Não me entendam mal, minh filha vai ficar de quarentena em casa até novembro (tenho um compromisso importantisso em Salvador em novembro e não vou correr o risco dela ficar doente até lá), mas por outro lado, não podemos deixar de viver usando a proteção como justificativa.  Na escola ela estava evoluindo muito, se desenvolvendo e principalmente, interagindo com outras pessoas.  Não vou abrir mão disso por medo que minha filha pegue piolho (se bem que piolho só daqui a alguns anos, porque ela é carequinha, carequinha).  Em um grupo de crianças você sempre vai ouvir uma tosse de alguém.  Mas também vai ouvir muita risada, histórias e brincadeiras.  É isso que importa.  Quero que minha filha cresca cercada de pessoas, mesmo que para isso, precise tomar um remédio de vez em quando.

sábado, 8 de outubro de 2011

Vovós

Esta semana, minha mãe e minha madrinha vieram nos visitar.  Na verdade, elas vieram acompanhando um grupo da empresa de minha mãe (minha tia veio de estagiária) e ficaram aqui 4 dias.  Para variar, foi um período regado de muita risada, conversa e compras!!!  Um parênteses para destacar a capacidade das duas de comprar.  A impressão que deu foi que as lojas desenvolveram produtos EXCLUSIVOS para elas, e que se não levassem seria uma afronta, para não dizer ofensa.  Acabei cedendo e as acompanhei por algumas horas, resultado: não é que as lojas desenvolveram coisas para mim também?? Realmente a Oscar Freire e o Pari são surreais.  Um, por sua beleza e qualidade, já a outra pela varidade e preço (me identifiquei bem mais com a Oscar Freire, mas meu bolso preferiu o Pari mil vezes). Para quem não conhece, o Pari é uma 25 de Março arrumadinha.  
O principal dessa visita não foram as compras (por incrível que pareça!!), e sim a convivência de todos nós nestes quatro dias (sem esquecer meu maridinho). Durante a estada das garotas aqui, Carolina se esbaldou.  Era colo o tempo todo, brincadeiras, músicas, tudo que ela tinha direito.  As avós não a deixava quieta um só minuto, e toda risadinha ou som que ela emitia era motivo para os ahhhhhs e ohhhhs.  Teve um dia que minha tia foi colocar Carolina para domir junto com ela na cama e ela ficou deitadinha, encostada no travesseiro e tudo, sem dar um pio, observando minha tia cantar…  No caso de minha mãe, acho que Carolina já reconhece a voz dela.  É só ela chegar dizendo "oi vovó!" que a neném abre um sorrisão banguela.  E para aqueles que acham que não, que é só reflexo da criança, afirmo que ela faz isso TODA vez que minha mãe fala, sem exceção.  O bacana é o ciuminho que rola entre as duas – minha mãe e minha tia.  Pela proximidade que eu tenho com minha tia, chamo ela de vó de Carolina também, afinal ela é minha segunda mãe.  Tinha horas que minha mãe ficava brincando “A avó sou eu, viu Carolina?!!? Essa aí é postiça!!!”  e minha dinda, só para sacanear dizia: “ela não sabe quem é quem…”  Vovó Aninha e Vovó Quequea, se eu deixar, vão estragar minha filha de tanta mimação.
Nesse tempo todo que elas ficaram aqui, eu fiquei pensando como seria a convivência de Carolina com a família no futuro.  Será que iremos conseguir uma convivência digna de família?  A única coisa que me vem na cabeça é quanto tempo ela vai ficar sem encontrar os tios, bisa, os avós, as irmãs… e que provavelmente vai crescer sem essa convivência diária. Será que ela vai estranhar no futuro?  Se for assim, vai estranhar todo mundo?? Ou será que ela vai achar que as irmãs moram no computador???  Hoje, a maioria dos meus amigos vivem como eu, afastados de seus familiares, e com certeza criarão seus filhos na ponte aérea como Carolina.  Por outro lado, Carolina está chegando em um mundo online, na qual tudo pode ser feito touchscreen. Como será a criação desta menina?  Será que eu consigo ser iMãe?
Vovó Quequea, Carol e Vovó Aninha
O que minha filha ganha ou perde nesta história?  Sem dúvida o convívio com a familia é essencial e ajuda inclusive a moldar a pessoa que ela será um dia. Mas na loucura desse mundão, vamos ter que encontrar soluções para driblar essa distância, agregando para ela o melhor dos dois mundos.  Eu, por exemplo, faço um videozinho todo dia das peripércias do bebê e mando para os familiares.  Assim, espero que eles consigam acompanhar um pouquinho o desenvolvimento da minha pequena.
Agora já a saudade, só a Gol, TAM e Avianca ajudam. No ultimo dia de minha mãe e minha dinda aqui, levamos Carolina para a creche antes delas irem ao aeroporto.  Na hora da saída, foi um chororô só…. Cheguei lá toda feliz apresentando minha mãe e minha tia a todo mundo da creche, para depois as duas ficarem parecendo as criancinhas da escola, chorando de se acabar.  Como dizia meu pai, minha mãe chora quando alguém vai para Feira de Santana, quanto mais sabendo que ia ficar um mês sem ver Carol.   Mas família, é isso.  Aceitar as diferenças (eu não choraria se alguém fosse para Feira de Santana), as semelhanças (mas com certeza ainda vou chorar muito na escolinha) e procurar soluções para ficarmos juntos, sempre.

sábado, 1 de outubro de 2011

And Carolina goes to school...

E finalmente chegou o tão esperado dia: primeiro dia da minha filhota na escolinha.  Antes que perguntem o porque de minha filha ir para a escola antes do meu inicio no trabalho, explico:  A pedagoga da escolinha sugeriu que fizessemos um periodo de adaptação de mãe & filha, para que, quando eu voltasse a trabalhar, as duas já estivessem acostumadas com essa nova realidade.  Reforço que foi sugestão da pedagoga e não minha, então nada de achar que eu quero me livrar da criança, ok!?   Não vou negar que eu estava um pouco na expectativa para que esse dia chegasse logo. Acho que era uma mistura de medo e curiosidade para saber como eu ia me sentir e como minha filha ia se comportar.  Na verdade, a ida para a escola já é o ponta pé inicial para a retomada da minha vidinha antiga (dada as suas devidas proporções), então de certo modo, isso me dá uma animação. 
Pois bem, lá fomos nós para escola.  O legal é que a escolinha é na esquina da minha casa, o que me permite ir a escola amamentar Carolina a cada três horas, mantendo a rotina de alimentação da pequena.  Neste periodo de adaptação, Carolina vai ficar na escola a prestações, ou seja, no primeiro dia ficou só uma horinha, no segundo duas, e assim por diante….
Ao chegarmos na escola, fomos recepcionados pela pedagoga, que muito gentilmente me explicou mais uma vez todo o processo de adaptação, para me deixar o mais tranquila possivel.  Confesso que cheguei super tranquila, sem maiores preocupações e apreensões, até o momento que a tia do berçario pegou minha filha no colo e saiu pelo corredor (ela vez isso super carinhosamente, mas aos olhos de uma mãe parecia o demônio) Nossa Senhora… qualquer depoimento que você escute sobre este momento é pinto, comparado com a sensação de ver sua filha sendo levada por uma desconhecida, assim, na sua frente.  Meu coração apertou tanto, mais tanto, que suspeito que metade da minha energia foi embora ali, já que a noite eu estava acabada de não fazer nenhum esforço.   Passado esse momento inicial, segui minha filhota até o berçario em si, para ver como ela ia se comportar, e posso dizer que ai sim,  meu coração  se acalmou um pouco.  Acalmou porque logo vi a tia brincando com Carolzinha no solarium (uma varanda a céu aberto, cheia de brinquedo colorido que minha filha já começou a analisar com seus grandes olhos azuis), e vários outros bebezinhos, do tamanho dela, felizes da vida descobrindo alguns chocalhos. 
Se eu me acalmei quando vi Carolina brincando no berçario, a própria estava a mil por hora.  Olhava tudo, pegava tudo, parecia que estava analisando todos os detalhes para que no minuto que começasse a andar, já soubesse aonde iria pegar o que.  Ficou no berçário com a tia sem nenhum problema e parecia que estava em casa (muito dada essa criança).  Basta dizer que na hora de pegá-la, tive que esperar mais de 30 minutos, porque a pequena tinha dormido tranquilamente…
Após esta semana de adaptação, posso afirmar uma coisa: eu e meu marido fizemos a escolha certa:  A tia (o nome dela é Nadjla, diga-se de passagem) fica com a minha filha o tempo todo, brincando, estimulando, colocando para dormir, enfim, dá uma atenção única e exclusiva para ela, muito mais do que eu conseguiria dar no dia a dia daqui de casa  O único problema agora sou eu, que fico que nem uma barata tonta sozinha em casa. Apesar de ter uma porrada de coisa para fazer, ainda não consegui me organizar com tanto tempo livre! Acho que vou mandar meu currículo para a escolinha.  Quem sabe não abre uma vaga no berçário?

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Maria Preguiça


Eu já ouvi inúmeras pessoas me dizerem que só iam dormir quando morressem.  Que a vida era muito preciosa para que a perdessemos dormindo.  Sempre discordei.  De forma sutil, sempre achei idiotisse dizer que não precisávamos dormir… Além do corpo precisar descansar (a natureza quem disse isso, não eu), dormir quando se está com sono é uma das sensações mais gostosas que tem.  Se eu já tinha este sentimento antes de virar mãe, agora que minhas horas de sono estão regradas, dormir se tornou um privilégio.  Não estou falando em dormir algumas horas, e sim, dormir sem nenhuma preocupação com horários, fraldas, choros ou qualquer outra coisa que interrompa aquela relação íntima entre você e os travesseiros.
De novo a natureza é sábia e minha filha, aos 4 meses, já deu indícios que puxou a mim.  Meu marido sempre dormiu pouco e nunca se preocupou com isso.  As vezes, ficavamos o dia em casa, sem nenhum compromisso e mesmo assim ele acordava cedo. Acordar cedo para ficar sem fazer nada, na minha concepção é quase um crime. 
Nos primeiros dias de Carolina eu li o mapa astral dela e lá já dizia que ela seria boa de cama; e não deu outra.  Desde que nasceu ela já dormia direitinho, suas três horinhas inicialmente e depois foi conquistando mais tempo.  Hoje em dia, após uma boa última mamada, ela já dorme até 7h seguidas, conseguindo ficar mais de 8h sem mamar.  Sim, porque existe uma diferença entre a quantidade de horas dormidas com o tempo que a criança fica sem mamar.  Se ela mamar as 10h, mas só conseguir dormir meia noite, você infelizmente já perdeu duas horas de sono.. a contagem é pelas mamadas, querida.  Imagine você, então, o meu desespero nos primeiros dias para colocar essa menina para dormir depois do peito.  Cada minuto que ela ficava acordada me deixava doida, porque significava que eu ia ter menos tempo para dormir. No meu caso, que PRECISO dormir para ser feliz, isso significava um mau humor do tamanho de São Paulo.  Ninguém se safava….só a pequena, que não entendia nada mesmo. Tenho certeza que meu marido tinha vontade de me trancar  em um quartinho, igual a bicho.
Mas agora tudo mudou, graças a Deus e ao NAN. Além do leite materno, introduzi 30ml de leite em pó na última mamada da minha pequena, e agora consigo até ver televisão antes de dormir, sem culpa.  E ela não só dorme bem, como está pegando no sono rápido (pode ter a ver com a mudança da trilha sonora que venho cantando ultimamente)!   Na noite em si, eu ainda não consigo dormir a mesma quantidade de tempo que a neném, porque ainda acordo no meio da noite para confirmar que está tudo bem (já descobri que preocupação de mãe não muda com leite em pó), mas o bacana é que  minha filha dorme bem a noite E pela manhã também, o que me permite  descansar bem.  Hoje mesmo, ela dormiu 7h seguidas, acordou, mamou, brincamos um pouquinho e ela dormiu mais 5h.  Antes que perguntem, o medico disse que isso é normal, e que eu não devo acordá-la.  Uhuuuuuuuu.  Só me resta dormir de novo! 
Minha meta agora é que ela durma 8h seguidas, começando umas 22h, para já entrarmos no ritmo de quando eu voltar ao trabalho.   O pediatra já até me ensinou alguns macetes para facilitar, que eu conto depois.  Tudo bem que eu vou ter que parar com a paranoia de acordar de madrugada para checar na respiração da pequena, afinal, quero continuar indo a academia, e o único horário que vou ter é de manhã cedinho….
PS:  agora são 14h45 e a neném já está tirando o cochilo da tarde.  Eeee vida boa.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Continua Lindo...


Garota Carioca
O Rio de Janeiro realmente é o Rio de Janeiro.  Por mais que algumas pessoas queiram citar inúmeros defeitos da cidade (eu, inclusive!), toda vez que volto de lá, tenho a mesma sensação: ele continua lindo!  Esta viagem especificamente foi especial: foi a primeira vez de Carolina na cidade maravilhosa.  
Tudo começou com minha cunhada Xuxu, fazendo chantagem emocional para que eu passasse o aniversário de meu irmão no Rio, pois ele estava meio borocoxô de não ter ido a Salvador.  Decidimos então em fazer uma surpresa para ele, aproveitando que ele estava atolado de trabalho e nem desconfiava que a gente estava se falando.  Após horas de telefonemas e mensagens secretas via FaceBook, finalmente chegamos no Rio de mala, cuia, carrinho, bebê conforto, banheira inflável em formato de Pato e ah, sim, um neném de 4 meses.  Me senti a retirante mor, juro.  Basta falar que quase não conseguimos colocar tudo no carro. Xuxu deu a idéia de irmos no trabalho de meu irmão logo em seguida do aeroporto, para que ele já visse que a gente tinha chegado e não tivesse um troço ao chegar em casa e encontrar a luz acesa e gente andando.  A desculpa que ela deu foi que tinha esquecido a chave de casa e ele precisava emprestar a chave dele.  O bobão desceu puto da vida com a mulher (homem é realmente tudo igual) e só se deu conta de que a gente estava no carro quando abriu a porta deu de cara com Carolina (mesmo com um carrinho e inúmeras malas no banco da frente).  O bichinho começou a tremer e ficou todo nervoso, tadinho.  Neste momento, já tinha certeza que a viagem tinha valido a pena.  
Finalizadas as surpresas, o final de semana foi maravilhoso.  Carolina curtiu o colo dos dindos, titios e das irmãs como nunca. Alias, é muito bom eventos de familia assim, porque todo mundo quer dar colo para a nénem, e até chegar a vez dos pais, demoooora…. Meus bracinhos magros agradecem.
Fizemos de tudo no final de semena: passeios em feirinha (com direito a compras) farras em casa, farra na casa dos vizinhos (maravilhosos vizinhos diga-se de passagem:  basta pontuar que vizinho Antonio, toda vez que visita meu irmão leva comida ou uma caixa de ferramenta para consertar alguma coisa.  Quando eu estava lá, ele levou bacalhau ao forno com batatas e consertou a tampa da privada que estava quebrada), chopp nos bares cariocas (AMO!!! E sim, tomei meu primeiro choppinho seguindo a orientação de minha amiga Nanna Pretto.  Foi tudo bem…) e fechamos com chave de ouro com um jantar m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o de aniversário para meu irmão.
Carolina parecia que estava em casa.  Alias, foi a primeira vez que me hospedei na casa de meu irmão e amei de paixão.  Primeiro porque é engraçado pensar que meu irmão caçula agora tem mulher e uma casa só dele, e segundo, porque eles me deixaram tão confortáveis, que eu realmente me senti em casa.  Até os escândalos noturnos de Carolina eram compartihados por todos (sim, porque quando esta criança está com fome ou sono, ninguém segura.  Parece a mãe).  É verdade que na primeira noite que Carolzinha chorou horrores meu irmão ficou doido e a primeira frase dele para Xuxu foi: Rapaz, não estou preparado para ser pai não… faz o que quando a criança chora assim?!!?!?  Ha – ha – ha.  Já Xuxu, tirou de letra.  No final da viagem já estava dando leite na mamadeira, trocando fralda e colocando para dormir.  O mais engraçado é que ela é loira, branquinha e de olhos verdes, ou seja, Carolina parece ser mais filha dela do que minha!  Só de sacanagem, falei que quando Carolina crescesse, ia comprar um uniforme de babá para ela me acompanhar ao baixo Bebê, junto com os globais.
Acho que foi a primeira vez que me vi morando no Rio.   Tinha esquecido de como era bom ter as duas famílias ao redor, e principalmente, como foi bom para minha filha, ficar cercada não só pela minha família, como pela do pai também.  O convívio com as irmãs, os tios vai ser cada vez mais importante no dia a dia da minha pequena.
Quem sabe um dia?!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Nana Neném...


Minha Carol Simpson que daqui a pouco vai
cantar comigo!
Cantiga de roda é uma onda mesmo.  Logo que Carolina nasceu, uma amiga minha me deu de presente um CD de cantigas de roda personalizadas, ou seja, eles incluiam o nome de Carolina no meio das músicas, do tipo “… se essa rua fosse minha, eu mandava ladrilhar com pedrinhas de brilhantes só para ver Carol passar”.  Logo que comecei a ouvir achei lindo ver o nome da minha filha assim, até chegar na parte da Canoa que vira.  Quando começou a dizer que minha filha tinha sido a culpada por deixar a porcaria da canoa virar, e que só se eu fosse um peixinho eu tiraria minha filha do mar, me retei.  Como assim minha filha ia ficar no fundo do mar só porque eu não era um peixinho????  Por mais que a gente esteja super acostumada com a música, fica bizarro ouvir o nome da sua filha no fundo do mar.   Fora isso, o CD é muito legal.  Tem várias músicas das antigas, que eu não ouvia a um tempão e que me trouxeram várias recordações.
Como sempre gostei de música, uma das coisas que não podia deixar de ter no quartinho de Carol era um som.  Assim que ganhamos, tratei de comprar alguns CDs for babies (beatles, ganhamos Chico Buarque) e as irmãs de Carol deram a ela vários Cds de música clássica, de ninar, entre outros.  Um em particular me faz rir todas as vezes que coloco: é um Sing Along das clássicas cantigas de roda, ou seja, só instrumental, para você cantar em cima.  Tudo caminha bem até metade das músicas, quando eu descubro que não lembro mais de p. nenhuma.  Por exemplo, cai cai balão aqui na minha mão, não cai não… CAI AONDE??? Não consigo lembrar aonde cai o balão. Só sei que tem que rimar com ÃO, então canto cai na rua do sabão e vamo que vamo; Carol não vai saber mesmo.   Igual a essas tem várias.  O tal do sapo cururu, eu só consigo lembrar da versão pornográfica, porque fui aprender outro dia que existia uma tal de mulher do sapo fazendo alguma coisa para o casamento.
Música é uma das coisas que eu mais gosto. Para mim, tudo fica melhor com um fundo musical, e consequentemente, minha filha vai crescer neste ambiente.  Para compensar minha deficiência nas cantigas de roda, acabo cantando para ela músicas atuais e clássicas para mim, como Raul Seixas.  Minha vó outro dia ficou horrorizada quando me viu cantar Maluco Beleza, mas eu me sentia o máximo, porque sabia a letra toda!!!!  Sem contar que as cantigas são curtinhas, então ou você sabe várias, ou precisa ficar repetindo umas 5 vezes a mesma música.  Já as músicas normais não….  Por isso, eu estipulo normalmente um tema para a noite, tipo, hoje vou cantar Legião, aí canto só música da Legião Urbana (ela normalmente dorme no meio de Faroeste Cabloco ou Eduardo e Mônica), outro dia Raul, Nando Reis, etc.  Teve um dia que cantei até o hino nacional.  Mas cai na mesma armadilha de não saber o final.  A segunda parte é f. e inventar deve ser crime né?!
Se eu não levo jeito para as músicas de ninar, cada vez mais existem produtos que me ajudam.  Neste momento estou no meu quarto com a rádio NET ligada na estação KIDs, e estou maravilhada com a quantidade de músicas bacanas que passam, cantadas por artistas renomados como Elba Ramalho, Simone, Lucinha Lins e até a chata da Maria Rita.   No Iphone, tem vários aplicativos da Galinha Pintadinha que são muito legais, que Carol JÁ fica quietinha olhando….  Esse mundo de bebê / criança me encanta muito.  Adoro essas coisas infantis, hellokitty, cuticuti. Podem me chamar de infantilóide, mas não ligo.  Ainda bem que minha primeira filha foi menina….


quarta-feira, 31 de agosto de 2011

May the force be with you


Mari One Kenobi
Hoje resolvi fazer um post sobre uma reflexão que eu tive na madruga, então peço licença a todos por esta pequeno desvio no tema.
O bacana de você dar de mamar de madrugada sozinha com sua filhota é começar a refletir sobre coisas nunca antes pensadas, e ainda ficar surpresa com suas próprias conclusões.  Hoje de manhã quando contei ao meu marido sobre meus pensamentos, ele automaticamente disse que ia suspender as vitaminas que estou tomando porque estava  dando onda.  Vou deixar que vocês tirem suas próprias conclusões ok?!
Minha reflexão tem a ver com a saga StarWars. Eu conheci os filmes depois de velha, através do meu marido.  Como todo mundo, assisti primeiro os 3 últimos filmes (ganhei a trilogia de aniversário) e fiquei encantada com a saga de Luke, Princesa Lea, Han Solo (protagonistas dos filmes), e todos os robôs existentes.  Darth Vader me dava medo, e quando vi o making off (sempre achei que o melhor dos filmes é o making off) com o pessoal falando sobre os bastidores da cena do “luke, I am your father”, me arrepiei todinha. Depois de um tempo, assisti os outros três filmes, ou seja, os três primeiros, cronologicamente. E ai, tudo mudou… Para garantir, assisti de novo os 06 na sequência original, e fiquei pasma com uma nova realidade:  toda a história, de todos os filmes, se passa ao redor de Darth Vader.  Sim, a história de StarWars é a história do Darth Vader, ele é o protagonista de tudo, mesmo que a gente passe 3 filmes achando que ele é o vilão que quer levar todo mundo para o lado negro da força.  Desde que vi isso, passei a idolatrar George Lucas.  Meu Deus, que sacada!!!  Quantas vezes você analisa uma pessoa ou uma situação e depois que você desenrola toda a história, essa pessoa passa a ser uma protagonista ao invés de um coadjuvante???  Muitas vezes, você até menospreza alguém ou algo erroneamente, e depois se surpreende.  Grande filósofo George Lucas.  Será que a gente dá valor as pessoas corretamente?  Quem são os protagonistas e quem são os coadjuvantes das nossas vidas?  O que é ser protagonista da sua história?  Para mim, é ter a responsabilidade das escolhas.  É viver de acordo com as suas decisões, mesmo que as vezes elas te levem para o lado negro da força.  Sempre terão pessoas que te ajudarão a seguir pelo melhor caminho, assim como o famoso Mestre Yoda, mas a decisão vai caber sempre a você. E você vai ter que lidar com as consequências disso.  Para Darth Vader, foi o reencontro com os filhos seguido de morte, mas no fim ele salvou o império… isso é só filme….
Mudar este olhar muda suas atitudes eu acho.  Principalmente quando eu penso na educação da minha filha.  Seria muito mais fácil se eu conseguisse impor as minhas verdades e vontades… (tenham certeza que muitas vezes eu vou tentar, porque ninguém é de ferro).  Mas no fundo, no fundo, o papel dos pais tem que ser o de Obi One Kenobi, ou seja, de tutores e orientadores, para que a criança tenha sempre uma base sólida para tomar as decisões diárias da sua vida.  Que faça suas escolhas e assuma as responsabiliades sobre elas.  É claro que os pais precisam ter o bom senso de saber quando a criança começa a ter maturidade para conseguir distinguir o que é certo do errado (também não achem que eu surtei) o resto, vai depender dela…
Não estou dizendo que é fácil e tenho certeza que ainda vou ter altas brigas com Carolina tentando impor minhas vontades (assumo que tenho este defeito, adoro que seja feita a minha vontade), mas tomara que daqui para lá, a maturidade me dê mais tranquilidade, tolerância e paciência, sendo uma mãe melhor a cada dia!!!

Que a força esteja comigo e com vocês!!!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Vaca Profana


Muuuuuu
Estou começando uma campanha contra o aleitamento materno.  Brincadeira.  Mas que as vezes da vontade de fazer uma coisa assim, juro que dá.  Não que eu seja contra o aleitamento materno, mas estou ficando contra esta lavagem cerebral que a mídia está fazendo, deixando todas as mães desesperadas para conseguir amamentar o filho, como se fosse errado ou crime não conseguir.   Falo por mim mesma, antes que alguma chiita faça algum comentário me xingando.
Explico: minha filha está crescendo e com isso alguns comportamentos estão mudando.  Não só nela, como meu corpo também está mudando.   Desde o inicio da vidinha dela, Carolina mama tranquilamente, de 3h em 3h, como qualquer bebê normal.  De uns dias para cá (ela completou 3 meses no ultimo dia 18), ela simplesmente não está mamando direito no peito, na última mamada da noite (entre 22h e 23h).  No inicio achei que eram gases, já que bebê nesta idade tem bastante, mas depois fui descobrindo que ela estava esvaziando o peitão muito rápido, e ficava irritada assim que ele ficava vazio.  Quando eu digo muito rápido, falo em no máximo 5min, sendo que o médico falou que era para deixá-la no peito no mínimo 10min, ou seja, ela estava mamando metade do que deveria.  Junto a isso, eu não sentia o peito encher a noite como durante o dia e na madrugada e comecei a ficar preocupada se ela estava realmente se alimentando bem (tenho horror em pensar que minha filha pode ficar com fome), afinal, ela faz um escandalo tão grande que parece que eu estou beliscando a menina. 
Pois bem, à duas noites que eu estou dando um complemento de leite materno na mamadeira para ela.  Apesar de todos os medos de que ela fique viciada na mamadeira e deixe o peito, não tenho como não dizer que é uma maravilha, por dois motivos básicos:  1- ver a neném comendo e ficando feliz da vida em seguida, ao invés de chorar que nem doida não tem preço; 2 – Ela dorme 7h seguidas, garantido.  Tudo seria as mil maravilhas, se eu tivesse um estoque infinito de leite materno congelado, que conseguisse dar toda a noite e garantir uma boa noite de sono para ela e para mim.  Mas como dizia o filósofo Joseph Kimbler, “mas a vida, é uma caixinhas de surpresas”.  Hoje a média de consumo de minha filha em cada mamada é de 150ml e eu só consigo tirar por dia no máximo 100ml extra (as mamadas diurnas continuam normais), ou seja, preciso que ela mame pelo menos 50ml a noite + conseguir tirar leite TODA HORA, para conseguir fazer com que ela coma o suficiente a noite.  Para resumir: É de pirar o cabeção. Você passa a pensar como uma vaca, juro.   Eu passo o dia pensando em leite – peito – leite – peito – bombinha – leite – peito – bombinha.  A cada minuto que meu peito enche, eu fico querendo tirar com a bombinha, mas ao mesmo tempo fico com medo de tirar e ele não encher o suficiente para a próxima mamada,  A gente fica tão na nóia que tem que amamentar o tempo todo que a probabilidade de não conseguir produzir leite o suficiente para alimentar sua filha parece um crime.  Ontem, enquanto dava mamadeira para ela, quase tive uma crise de choro (mas consegui me recompor logo em seguida, para evitar a vergonha de meu marido).  E se realmente minha produção de leite estiver diminuindo? E se meu estoque de leite acabar (matematicamente falando, será nos próximos dias). E se minha filha acabar preferindo a mamadeira?    É realmente o fim do mundo????????  O fim do mundo para mim ou para minha filha?????  O que me parece é que quem sofre mesmo é a mãe.  A neném em si está amarradona, tomando seu leitinho mais facilmente, dormindo tranquila e de barriga cheia.  Qual é o crime nisso aí? Porque nós, mães, precisamos sofrer tanto? Por isso eu culpo a Globo e todas essas atrizes que tiveram (ou fingem que tiveram) um período de amamentação perfeito, e passam a idéia para o resto da população que todo mundo vai ser igual, fazendo com que você se sinta um monstro se não conseguir ter um peito lindo igual ao de Juliana Paes.  Já não basta a cultura da beleza, agora é a cultura do peitão.  
Para finalizar, quero deixar claro que AMO meu momento íntimo eu-minha filha-meu peitão, e vou insistir nisso até não ter mais jeito.  Quando a hora chegar, seja ela quando for, darei o leite que for preciso para ver minha filha crescer saudável. Resumindo:  acredito sim que leite materno é muito melhor do leite em pó, mas acredito mais ainda na tranquilidade mental minha e da minha filha #prontofalei.
PS:  Para os preocupados de plantão, já conversei com meus médicos a respeito disso e já estou fazendo tudo que eles mandam, este post é só um desabafo, para variar.

domingo, 21 de agosto de 2011

Cachaça não é água não


Não aguento mais ficar sem beber.  #prontofalei.  São 9 meses bebendo só um copo de qualquer coisa ou uma cerveja sem álcool e 3 meses na secura total. 
Para vocês entenderem minha situação pensem no seguinte: Quando está um calor de matar, e você está fazendo churrasco para seus amigos no espaço gourmet da sua casa (vulgo laje), o que você tem vontade de tomar?????  CERVEJA.  Não há outra bebida que funcione se não uma cervejinha bem gelada.  Ou se você vai jantar com seu maridão em um restaurante italiano, qual é a bebida de combina?  VINHO.  Agora tente pensar nestes programas bebendo suco ou refrigerante.  Dá para fazer, mas não é a mesma coisa. Pronto, essa aí sou eu.
O frio voltou para São Paulo e com isso, a necessidade de esquentar o corpo também.  Quando minha filha nasceu e estava aquela friaca horrorosa dia após dia, meu marido e minha mãe tomavam uma taça de vinho todo dia.  E eu?  Água e suco de laranja.  Nem refrigerante eu tomava para minha filha não ter gases.  Depois que o pediatra disse que nem sempre era a minha alimentação que daria gases na pequena, eu resolvi beber refri de vez em quando, só para saciar algumas vontades (afinal, se era para ter gases, que fosse por uma boa causa).
Eu, grávida, bebendo cerveja sem álcool
Quando as pessoas falam em gravidez e ter filho, poucas delas falam destes pequenos detalhes do dia a dia.  Uma pessoa como eu, que meus eventos sociais SEMPRE incluem alguma coisa com álcool, tem que fazer um esforço gigante para sair com os amigos e pedir uma água (não sou alcoolatra, antes que pensem. Sou uma adulta normal do século XXI, que vive num periodo que os programas sociais incluem sair com os amigos para tomar uma, independente do local.  E não seja hipócrita: você também é assim).  Eu sei que ter filho significa abrir mão de muita coisa, e faço isso porque sei que vale a pena, mas seria muita cara de pau dizer que eu não sinto falta das minhas farras.  Principalmente quando eu saio sozinha com meu marido e ele pede uma longneck e eu uma H2OH.  Aliás, os maridos deviam ser solidários e ficar sem beber juntamente com a esposa, nesse periodo crítico (ha-ha-ha).
O periodo de amamentação é um periodo complicado.  Gostoso, mas complicado.  É verdade que tem aquela cumplicidade sua e do bebê, na qual só você, mas ninguém está envolvido, mas até agora, posso afirmar que amamentar é o pilar da entrega de uma mãe.  Você muda toda a sua rotina para poder se adequar aos horários, muda a alimentação para não prejudicar a qualidade do leite, muda, muda, muda…. No final, é tanta mudança que você acaba esquecendo de como era sua vida antes disso.  Outro dia liguei para meu irmão e ele tinha acabado de acordar, mais ou menos meio dia.  Nossa que inveja positive eu fiquei.  Quando eu lembro que eu vivia fazendo isso, passava o dia dormindo e acordando…vendo TV o dia todo com meu marido.  Agora, nada dura mais do que 3 horas, aconteça o que acontecer.  E mesmo quando minha filha dorme 7 horas seguidas, eu ainda acordo no meio da noite para ver se está tudo bem.  Afinal, mãe é mãe.  
Acho que a grande sacada para não surtar é você tentar ao máximo adaptar a sua rotina com a do bebê. (porque, sejamos sinceras, aquelas mães que dizem que acham tudo isso maravilhoso e que não se incomodam nem um pouco é porque não possuem vida própria #prontofaleidenovo) Quer comer aquela moqueca de mainha?  Come só um pouquinho para ter o gostinho…. Ou então substitui por uma boa carne de sol com pure de aipim.  Quer sair para jantar? Leva o neném e amamenta no restaurante;  Quer ver o filme?  Amamenta vendo o filme.  Quer dormir? Ai não tem jeito, espera o neném dormir. Ou então, espera um momento que seu marido está fazendo alguma coisa acordado e pede para ele dar uma olhadinha no bebê para você (lembre-se trabalho em equipe, sempre!!).  Agora, já aquele brinde.. só daqui a alguns meses!!!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Projeto Mamãe Gostosa


À um tempinho que venho colocando no facebook o tag #mamaegostosa e todo mundo fica me perguntando que projeto é esse, então resolvi dedicar um post para essa explicação. 
Lá nos anos 90, quando eu ainda assistia aos episódios inéditos de Friends, sempre achava o máximo a Rachel, lindíssima, toda chique e arrumada, levando a Emma (sua filha bebê) para passear.  Achava maravilhoso essas mulheres super lindas levando os filhos na escola,e que não tinha cara de mãe; como se mãe tivesse sempre a cara acabada.  A verdade é que, quando você vira mãe, no primeiro momento você realmente passa a ter menos tempo (e menos saco também) para certas vaidades, e consequentemente, sua aparência não é mais a mesma. 
Desde o nascimento de Carolina, eu estava me esforçando o máximo para manter algumas rotinas básicas de beleza como unhas, cabelo, depilação e etc.  Estava indo muito bem obrigada, quando finalmente o calor chegou.  Com o calor, chegaram as blusinhas regatas, mais coladinhas e consequentemente, a IMENSA pança que eu adquiri na gravidez.  Na verdade, desde o nascimento da neném a barriga sempre existiu (juntamente com outros inchaços bizarros que não vem ao caso), mas eu disfarçava com blusas folgadinhas e com a minha calça de grávida que continuei usando.  Agora minha gente, f#%deu: não tem jeito de esconder a coitada com um calor de 30oC.   Então, para felicidade da nação, resolvi tomar vergonha na cara e iniciar um projeto de malhação, focando na charmosa Rachel, de Friends (chique, linda e mamãe), chamado mamãe gostosa. O projeto em si é simples, consiste em visitas periódicas à academia + 10 sessões de drenagem linfática para ajudar (na qual fiz a primeira hoje e AMEI). O difícil mesmo é manter o pique, já que quem me conhece sabe que eu sou a prega em pessoa.  O começo do projeto já foi fraco, porque acabei passando quase um mês em Salvador, sem malhar (apesar da minha academia ter filial em quase todas as cidades e eu ter levado meu travel pass).  Me escondi na desculpa de que estava sem carro e não tinha com quem deixar minha filha.
Agora que estou de volta pra casa,  resolvi acrescentar mais um objetivo no projeto:  Corrida de inverno Adidas – 2011 – 5km.   Sei que enlouqueci, porque este será um desafio e tanto, mas sempre achei tão fashion aquela galera que corre…. Todo mundo sempre super animado, correndo na chuva, no frio e ainda se sentindo super bem, que também quero ser assim.  Agora, para mim, o trabalho vai ser dobrado porque além de começar a correr (coisa que eu nunca fiz), vou ter que fazer um trabalho pesado de musculação para fortalecer os músculos do meu joelho bichado.  Mas vamo que vamo.  Estou empolgadíssima.
Pois bem, a partir de agora, eu não vou ter nem cara de não continuar com este projeto, uma vez que já estou me expondo online.  Só não vou colocar uma foto da minha pança aqui porque já seria atentado ao pudor (mas seria legal fazer um antes e depois J ).  
E para aqueles que devem estar pensando “mas este blog é sobre o bebê e não sobre os objetivos pessoais dela”, ai vai minha resposta: ficar uma mãe gostosa é na verdade em benefício da minha filha por dois motivos: 1 – ela vai adorar quando os coleguinhas me elogiarem quando eu for pegá-la na escolinha; 2 – mamãe feliz é igual a bebê feliz, correto?!
Enfim, vamos nessa!  Por favor, ao me encontrarem da próxima vez, me elogiem, afinal, todo atleta precisa de uma motivação a mais!!!