terça-feira, 26 de julho de 2011

O que é que a Bahia tem?

BMMP!!!!
Tem calor;   tem sol; tem umidade;  tem comida gostosa mas muito temperada para quem amamenta;  tem dias maravilhosos;  tem dias que nem tanto; tem beiju;  tem BA TV com gente desaparecida; tem farofa de ovo;  tem Itapoan FM com os novos hits do verão; tem engarrafamento no meio do dia;  tem vó, tem bisa, tem primo, tem prima, tem tio, tem tia;  tem amigos e amigas;  tem cerveja, ou melhor, uma vontade incontrolável de cerveja;  tem o Baêa.
Toda vez que eu volto a Bahia me dá uma sensação de novidade.  Parece que eu nunca vivi aqui 29 anos da minha vida. Não sei se é a quantidade de programação que não me deixa ficar de perna para ar ou simplesmente a paixão por todos os detalhes desta cidade que me deixam radiante...  Desde que chegamos, cada dia temos uma programação diferente.  Logo no primeiro final de semana, minha mãe organizou um cozido aqui em casa para uma parte dos amigos, para apresentarmos formalmente minha filha à sociedade baiana.  Como diz minha prima, vou precisar distribuir senha para o povo para conseguir chamar todo mundo.  Vieram aproximadamente umas 20 pessoas, dentro de uma sala de apto.  Mas foi uma delicia...  Tinha familia, amigos, primo pequeno, primo grande, uma farra só... todo mundo encantado com a minha pequena.  O mais legal de apresentar a neném para a MINHA família, é  ouvir pelo menos UMA VEZ: “ela parece com você!!” Que felicidade!! Tudo bem que eu sei que minha filha é a cara do pai, e juro que não me incomodo com isso (até porque ela é linda!!), mas é tão bom ouvir que ela parece comigo!  Nem que seja no branco do olho, como diz meu primo!!  A gente carrega 9 meses uma criança, passa por uma cirurgia para ouvir que é a cara do pai....  só do pai.  O bacana é que minha filhota saiu branquinha de olho azul, parecendo uma gringa. Se não fosse a cara do pai, eu ia começar a ouvir as piadinhas do vizinho A, vizinho B....
No domingo seguinte, como boa baiana, fui assistir ao jogo do Baea.  Baiano que é baiano fala Baea e não Bahia.  É impressionante como todo jogo vira um evento aqui em Salvador.  Mesmo que seja para assistir pela televisão, todo mundo se programa.  Isso eu só vejo aqui.  Pois bem, levei minha filha, vestida a carater, para assistir ao jogo em um barzinho perto de casa.  É obvio que a geração antiga caiu matando em cima de mim por eu levar minha filha a um bar (teve até tio ligando 11 da noite, para dar queixa de mim a minha mãe), mas não dei conversa.  A filha é minha e eu levo para onde eu quiser e achar que devo.  Eu não sou maluca, então é obvio que analisei o bar antes e vi que não ia ter problema (o bar era aberto, e estava super tranquilo).  Ela ficou amarradona comigo e minhas amigas, dormindo, acordando, mamando (eu to craque em dar de mamar em público, completamente sem vergonha) e fazendo cocô.  Tive que trocá-la em cima da mesa, sob o olhar de curiosos, mas no biggy.  O Baea não ajudou, e acabou no zero a zero.  O importante é que mesmo pequenininha, minha filha já está entrando no ritmo baiano.  Só anda de pernoca de fora e pés descalços, um avanço para uma paulista que até outro dia só conhecia temperaturas até 20oC.
Nos outros dias, as vezes ficamos em casa com as outras gerações (vó e bisa), as vezes saimos, eu, ela e quem quiser.  Já fomos ao shopping e em breve iremos ao Bomfim, para a famosa benção.  Afinal, toda proteção é bem vinda não é mesmo?!?

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