quarta-feira, 15 de junho de 2011

Visita a escolinha


Meu casaquinho foi feito por minha bisa!!!

Aos poucos minha vida está começando a tomar forma de novo.  No inicio, é tudo tão novo e tão corrido, que você não tem nem tempo de pensar na sua vida antiga....  Atualmente, o que me mantém conectada com o mundo real chama-se facebook.  Enquanto estou amamentando, acesso a todos os sites possíveis do celular, afim de saber da vida dos outros, das novelas, do mundo.... Eu sei mais das novelas do que minha mãe que assiste todo dia.  Para aqueles online, vejam que eu fico conectada nas horas mais doidas, e sempre opino em tudo que vocês escrevem... uma vez opinei na declaração de amor de uma amiga para o marido... esse é o grau de conectividade e desespero que eu estou, então por favor não se chateiem comigo.  Eu sou uma pessoa muito ativa, gosto de fazer minhas coisas sozinha, de curtir meus amigos e meu marido, e confesso que ficar esse tempo enclausurada sem poder se quer fazer compras me deixa um pouco angustiada.  Ontem, pela primeira vez saí duas vezes: fui ao Qbazar e visitei a primeira candidata a escolinha de minha filhota.  Sobre o QBazar, sem comentários.  Descontei toda a minha angústia de confinamento na Calvin Klein Underwear – gente, está mais barata que nos Estados Unidos, um horror.   Pelo menos meu marido não vai poder reclamar, porque também é parte interessada nas compras (parte censurada para menores).  Sobre a escola, aí já é outro capitulo.  Conversando com umas amigas, vi que aqui em São Paulo, este assunto de vaga em escola é uma complicação.  Essa onda de babyboom faz com que as pessoas tenham que reservar vagas anos antes, o que é meio loucura para uma pessoa vinda de Salvador – Bahia, na qual a gente conta no dedo as escolinhas que valem  a pena.  Como eu não vou ter opção quando voltar a trabalhar, decidi visitar logo uma escolinha que foi indicada por uma série de mães, de diferentes lugares.  É uma escola pequenininha ao lado da minha casa (literalmente, um quarteirão acima), que recebe crianças de 04 meses a 05 anos.  Só em ser ao lado de casa e ter indicações de outras mães conhecidas já tinha conquistado 60% da minha intenção.  O resto, não fazia a menor idéia do que analisar.  Várias amigas minhas mães me deram dicas sobre itens a serem averiguados, analisados, comparados, perguntados, e uma especialmente me disse o seguinte: é muito pessoal, você tem que gostar e pronto.  Ai f#$deu.  Eu sou facinho, facinho, costumo gostar de tudo.. não é muito difícil de me agradar.  Com a carência a flor da pele, é só me tratar bem que eu gosto....  E foi bem isso que aconteceu.  Fui com minha mãe fazer a visita (é melhor levar uma garantia: uma pessoa que criou tão bem outra – leia-se eu!!, sabe o que é melhor) e fomos atendidas pela coordenadora pedagógica do local.  Pela entrada, você não dá nada pelo lugar, parece ser uma pequena casinha, como a minha.  Quando entra, o negócio vai crescendo, crescendo, crescendo, várias áreas abertas, de recreação que você não acredita.  A responsável foi super atenciosa com a gente, mostrou TODAS as áreas do lugar, e demos a sorte grande de encontrar com as turminhas de 1 a 3 anos, nos seus horários de lanche e recreação, a coisa mais fofinha.  Só em ver aquelas criancinhas brincando uma com as outras, conversando com as tias, fiquei mais tranqüila:  elas gostam de estar lá.  A parte do berçário é bem simples, mas super organizada e limpa.  Tem ao todo 11 bebês para 12 vagas.  A pedagoga logo me explicou todo o processo de adaptação do neném (e da mãe!) com esta nova etapa, me explicou como funciona tudo, comidinhas, banhos, roupinhas, etc, etc.  Me senti segura.  Sendo mãe de primeira viagem, tem algumas coisas que por mais que você saiba, é bom ter alguém demonstrando preocupação sem você precisar perguntar ou sugerir, principalmente no que diz respeito a sua filha.  Acho que é isso o que importa.  É lógico que questões como higiene, funcionários, estrutura, etc, são importantes, mas o cuidado  com seu filho, não tem preço. Enfim, fiquei feliz com o atendimento da pedagoga e com toda a preocupação que ela demonstrou passar com minha filha e comigo.  Sem contar que o lugar parece ser bem divertido para as crianças.  É um lugar simples, com bastante área de lazer e com brinquedos simples e bacanas como fantoches, bonecas, livros, área livre, quadra de esportes, etc. Nada de televisões, DVDs, games, etc (quero minha filha culturalmente saudável, curtindo a infância da sua melhor forma).    Esta fase de transição vai ser difícil para mim e para ela, então quero que ela vá para um lugar aconchegante, com pessoas que vão se preocupar com ela quase como eu (será impossível achar alguém que se compare com a mãe!!!).  O mais bacana de tudo foi que no final do processo, quando disse a pedagoga que já queria fazer a matricula, ela me disse que estava lisonjeada, mas que não ia fazer isso enquanto eu não fosse conhecer outra escolinha, para que eu tivesse algum tipo de referência.  Ou seja, me ganhou de vez.   Ela podia muito bem fechar logo comigo (até porque, para garantir a vaga, mesmo que para outubro, você tem que fazer o pagamento da matricula no ato, então, era dinheiro no bolso garantido..) e demonstrou mais uma vez uma preocupação que eu não esperava.  Gostei.  Vou seguir o conselho dela e conhecer uma outra aqui perto.  Vamos ver, mas acho difícil comparar. 
Esse passo de creche, já é um primeiro sinal da minha vida antiga batendo na porta.  Aos poucos, os elementos dela vão começar a voltar, principalmente, quando eu voltar a dirigir.  Tem coisa melhor do que voltar a viver normalmente, porém com uma pessoinha linda ao seu lado?!?!? 

2 comentários:

  1. Que bacana, Mari!!!!!! Nem vi e já amei essa escola!!!!

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  2. conheça mesmo. e o santo tem de bater. eu olhei várias, até escrevi sobre isso esses dias! a que Gabriel mais se sentiu a vontade (e era a mais cara, diga-se) foi a que optamos! Estou 100% satisfeita! vai dar tudo certo!

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